Valtteri Bottas correu risco de sofrer uma explosão em seus pneus, durante o GP da Espanha, de acordo com a Mercedes.
O finlandês foi um dos primeiros pilotos a fazer o pit-stop, no circuito de Barcelona, trocando seus pneus macios por um conjunto de médios na volta 19. Sebastian Vettel também entrou cedo nos boxes, mas fez uma segunda parada, enquanto a Mercedes manteve Bottas na pista. Essa decisão garantiu o segundo lugar no pódio para o finlandês, seis segundos à frente de Max Verstappen, apesar do piloto da Red Bull estar com pneus mais novos.
“É justo dizer que foi extremamente arriscado. É justo dizer também que se a corrida tivesse tido uma ou duas voltas a mais, poderíamos estar em grande dificuldade”, explicou o estrategista-chefe, James Vowles, em um comunicado da Mercedes.
Ele acrescentou: “As últimas voltas da corrida para Valtteri foram muito, muito tensas. Sabíamos que o pneu dianteiro esquerdo ficaria muito abaixo do zero de borracha restante. E é uma decisão muito difícil sobre o que vai acontecer”.
De acordo com Vowles, Bottas tinha oito segundos de tempo de corrida em relação a Red Bull de Max, e a equipe teve como plano, desacelerar em algumas das principais sequências de curvas, garantindo que o pneu chegasse ao final da prova. Enquanto isso, a temperatura da borracha não poderia ser perdida, para não sacrificar a aderência.
“É um equilíbrio muito delicado, e eu realmente não posso subestimar isso, Valtteri fez um trabalho absolutamente incrível. Nós o colocamos em uma posição muito difícil, e ele lidou com isso de forma absolutamente perfeita, levando o pneu até o final da corrida, como pedimos a ele para fazer”, explicou o estrategista-chefe.
Entretanto, foi possível ouvir nos instantes finais da corrida, Bottas falando pelo rádio à equipe, que não estava satisfeito com a ideia de reduzir o seu ritmo. O que poderia lhe custar uma posição na pista.