Foto: Jiri Krenek/Mercedes
A Mercedes parece ter desenvolvido uma boa tática ao trocar os motores de combustão interna de Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, incorrendo deliberadamente em penalidades de grid. O engenheiro-chefe da equipe, Andrew Shovlin, confirmou que a troca do motor de Hamilton no Brasil não foi por necessidade técnica, mas sim uma decisão estratégica.
Pode não se encaixar perfeitamente na imagem sustentável que a Fórmula 1 quer pintar de si mesma, mas dá à Mercedes uma estratégia forte na disputa com a Red Bull. O GP de São Paulo mostrou isso, com o novo motor de combustão interna de Hamilton estabelecendo um ritmo inimitável.
No podcast Formula 1 Nation, Shovlin confirmou que a mudança no motor foi uma decisão puramente estratégica. “Não havia razão técnica”, disse ele. “Não vimos nenhum risco de falha da unidade de potência, embora os motores trabalhem muito e você nunca possa considerar a confiabilidade como garantida.”
“Receber uma penalidade de grid numa corrida de curta distância é tentador, porque quaisquer pontos perdidos no sábado, podem ser compensados por uma vitória no domingo. Além disso, tínhamos esperança de que era possível ultrapassar nessa pista, o que foi provado nas duas corridas”, continuou.
No entanto, ao decidir mudar para um novo ICE, a Mercedes também olhou para as últimas três corridas da temporada. “Você quer ter esses motores em ordem, pois você precisa ter algo à sua disposição em Abu Dhabi. Você não pode tirar essa vantagem deles por mais de uma corrida”, concluiu Shovlin.
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