Andy Cowell, chefe de motores da Mercedes, diz que não há limite de desempenho para atingir com os motores atuais da Fórmula 1.
A era turbo-híbrida V6, da categoria, está agora em sua quinta temporada, com a Mercedes conquistando todos os oito títulos possíveis, de pilotos e construtores, nos primeiros quatro anos. A Ferrari foi quem mais se aproximou da equipe alemã na temporada passada e fez novos ganhos neste ano, acabando com o domínio de qualificação da Mercedes, ao conquistar três das cinco poles até o momento.
Cowell acredita que a Ferrari tem uma vantagem na qualificação, mas fica para trás na corrida e relata que a Renault e inclusive a Honda, também estão “muito próximas”. Perguntado se os fabricantes estavam agora chegando ao limite dos regulamentos atuais, Cowell respondeu: “Acho que isso se resume à sua crença e à compreensão de se existe um limite. Eu pessoalmente não acredito que haja um limite. Acho que você sempre pode encontrar ganhos”.
Ele acrescenta: “Toda semana eu tenho o prazer de sentar em nossa reunião de desempenho e inovação e ouvir engenheiros brilhantes encontrar maneiras de obter um pouco mais de eficiência dos vários sistemas e, em seguida, aproveitar a concorrência na fábrica para transformar essas ideias em provas comprovadas. Então, para todos os quatro (fabricantes de motores), continuaremos a desenvolver e não existe um limite”, detalha Cowell.
Mattia Binotto, diretor técnico da Ferrari, responsável pelo programa da equipe, desde que a Scuderia começou a se aproximar da Mercedes, concorda com Andy Cowell.
“Para um engenheiro nunca há limites. Acho que temos visto nos últimos anos, na última temporada, o quanto melhoramos, ano após ano. Não acho que tenhamos mostrado até agora que chegamos ao limite do produto”, explica Binotto, responsável pelos motores F1 de Maranello.