Montoya questiona rigor das penalidades na Fórmula 1

O ex-piloto de Fórmula 1, Juan Pablo Montoya, criticou a forma como as punições estão sendo aplicadas na categoria, afirmando que elas retiram parte do interesse do esporte. Para ele, os fãs querem ver pilotos autênticos, e não figuras moldadas pelo marketing.

Montoya citou como exemplo a penalidade de serviço comunitário que Max Verstappen precisou cumprir no ano passado. Em entrevista ao CasinoApps, o colombiano destacou como esse tipo de sanção pode ser mais impactante do que punições esportivas. “Quando você é piloto, está sempre viajando, trabalhando duro, então qualquer dia de descanso é valioso. Se você perde isso para fazer serviço comunitário, acredite, realmente dói. Eu mesmo tive que viajar até a Costa Rica por causa disso uma vez”, disse ele.

O ex-piloto da Williams e McLaren, também questionou a maneira como a personalidade dos pilotos é tratada na F1. “Queremos ver pilotos com personalidade ou pequenos príncipes? Queremos caras que demonstram paixão, brigam e colocam tudo em jogo?”, questionou Montoya. Ele reconhece que o público jovem precisa ser levado em consideração, mas acredita que há um limite para as restrições impostas.

Mais um ponto levantado pelo colombiano foi a diferença de tratamento entre os pilotos. Ele citou como exemplo o uso de palavrões por diferentes competidores e como a repercussão varia dependendo de quem faz isso. “Se fosse George Russell que tivesse xingado, a reação teria sido bem diferente. Quando Charles (Leclerc) fez, ninguém se importou. Mas quando foi o Max, trataram como se ele fosse uma pessoa horrível”, finalizou.

Montoya defende que punições como serviço comunitário poderiam ser mais justas e benéficas para o esporte sem prejudicar tanto os pilotos. Segundo ele, a F1 deve buscar equilíbrio entre disciplina e autenticidade para manter o espetáculo e o engajamento dos fãs.



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