O lugar de Monza no calendário da Fórmula 1 está cada vez mais ameaçado, de acordo com os mais recentes relatos na Itália.
O jornal ‘Il Fatto Quotidiano’ afirmou que o GP da Itália de 2016 será o último realizado no lendário Autodromo Nazionale, depois do encerramento definitivo das negociações com Bernie Ecclestone.
“Não há mais espaço para negociações”, declarou Angelo Sticchi Damiani, chefe do Automóvel Clube da Itália (ACI).
Ele acrescentou que “os interesses pessoais prevaleceram”, em meio a sugestões de que Ecclestone se desentendeu com a SIAS, operadora do circuito, e exigiu que Monza escolhesse “F1 ou MotoGP” devido às suas ambições de fazer modificações para as corridas de moto.
Portanto, segundo o relato, Ecclestone rejeitou a oferta final de 19 milhões de euros do ACI, com Ímola e Mugello agora se candidatando a receber o GP da Itália.
Contudo, Sticchi Damiani posteriormente rejeitou a sugestão de que as esperanças de Monza desapareceram.
“As negociações sobre o futuro do GP da Itália continuam”, disse ele ao jornal ‘Corriere della Sera’. “Monza é a opção A, apesar das grandes dificuldades”.
A “opção B” parece ser um retorno a Ímola, popular circuito italiano que sediou o GP de San Marino pela última vez em 2006.
“Eu tenho um mandato claro de que o GP seja na Itália, de preferência em Monza”, afirmou Sticchi Damiani. “Porém, se não pudermos resolver isso, teremos de fazer de uma maneira diferente”.