Um dos imbróglios mais emblemáticos do GP de Mônaco envolveu a dupla da Sauber. A equipe, que já vive um momento economicamente delicado na Fórmula 1, enfrentou um fim de domingo nada animador no Principado. Um pouco antes da volta 50, a equipe ordenou por rádio que o brasileiro Felipe Nasr abrisse caminho ao seu companheiro de equipe, Marcus Ericsson.
Nars recusou executar a manobra e ouviu o recado mais algumas vezes da alta cúpula da equipe. Ericsson, então, tentou uma manobra arriscada de ultrapassagem e os dois acabaram se tocando – duas voltas depois, ambos tiveram que abandonar a prova. Em entrevista, Ericsson lamentou o ocorrido e pediu desculpas pelo toque. Nasr, por sua vez, deixou clara sua insatisfação com a situação em entrevista à Rede Globo.
“Deixei para entrar nos boxes algumas voltas depois que ele. Como ele estava com pneus mais quentes, estava mais rápido. Mas eu comecei a recuperar o meu ritmo de corrida, ouvi o pedido de troca, mas achei que não tinha motivo para isso”, disse o brasileiro. Sobre o pós-corrida, Nasr foi enfático. “Eu não tenho nada para conversar. Eu vinha fazendo minha corrida e eu senti a pancada. No ano passado tivemos duas ocasiões em que ele também não obedeceu, não tinha motivo para isso.”
No final da prova, ficou confirmado que Ericsson foi considerado culpado no toque com Nasr e, por conta disso, perderá três posições no grid da próxima corrida, no GP do Canadá.