Adrian Newey trabalhou com muitos grandes nomes em sua carreira na Fórmula 1. Ele projetou os carros vencedores de Alain Prost, Damon Hill, Nigel Mansell, Mika Hakkinen e Sebastian Vettel. Agora, no entanto, ele está trabalhando com Max Verstappen e gosta disso.
Newey mudou da McLaren para a Red Bull em 2006. Naquela época, a Red Bull era uma nova equipe, e Newey deixou uma equipe de ponta como a McLaren. No entanto, o britânico provou ser um elo importante para o sucesso da Red Bull. Depois de quatro títulos mundiais com Sebastian Vettel, Newey agora quer títulos com Verstappen.
“Ele tem a mesma firmeza de aço que qualquer campeão mundial precisa para se firmar e continuar enfrentando as adversidades. Se as coisas derem errado, ele pode deixar isso para trás e esperar pelo próximo. Sua habilidade em pilotar é obviamente excelente, sua habilidade de conviver com um carro neutro onde a traseira se move um pouco, é excepcional”, disse Newey ao The Race.
“Max amadureceu e se tornou um grande piloto. Ele realmente não cometeu erros este ano. Se você incluir a Hungria, que foi praticamente um abandono, então ele teve três abandonos, mas não por sua própria culpa. Mas ele manteve sua cabeça firme e se recuperou de tudo isso.”
“Sua velocidade natural é muito clara. Seu feedback é muito bom. Eu já vi de tudo em termos de feedback de piloto, e é uma grande variável, você tem alguns pilotos que falam sem parar e começam com o primeiro estágio de entrada na curva 1 terminando no último estágio de saída da curva 20. Eu quase adormeço, perco a concentração com isso. Max conseguiu um equilíbrio muito bom para se concentrar nas peças-chave que ele precisa para tornar o carro rápido”, disse o projetista.
Newey também conversa facilmente com Max sobre outras coisas além do carro. “É muito fácil conversar com ele. Ele tem uma variedade de interesses, o que eu acho muito importante para um piloto de F1. Se o seu único interesse é F1, isso pode se tornar muito importante quando a pressão aumenta. Max tem um equilíbrio muito bom nesse sentido”, concluiu.
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