Organizador do GP Brasil afirma que sem a F1 o autódromo acaba

Em uma coletiva dada à imprensa na última quarta-feira (22), Tamas Rohonyi reitera a importância da prova para a cidade.

Após a recente polêmica levantada pela revista alemã ‘Auto Motor Und Sport’, na qual afirma que o GP Brasil de F1 estaria com os dias contados, a organização da prova decidiu abrir as portas do Autódromo de Interlagos à imprensa, para mostrar o andamento das obras e confirmar que está seguindo todas as exigências da F1.

O contrato da FOM (Formula One Management) com a prefeitura de São Paulo é até 2020 e a cidade não tem interesse de abrir mão do GP Brasil e o organizador da etapa, Tamas Rohonyi, em coletiva dada na última quarta-feira (22), disse que sem a F1, o autódromo deixa de existir.

“Eu entenderia a prefeitura falando que sem a Fórmula 1 este espaço custaria muito caro. Eu entenderia perfeitamente se chegassem para mim e falando que querem fazer um centro de lazer para o bairro”, disse Tamas.

“A pressão pelo autódromo de Interlagos é enorme. O dia que Interlagos não tiver a Fórmula 1, o automobilismo brasileiro acaba”, afirmou.

Por outro lado, o prefeito Fernando Haddad sabe da importância que a F1 tem para a cidade, que gera cerca de R$ 400 milhōes por ano e Tamas crê na continuidade da etapa.

“O prefeito Fernando Haddad e todos os prefeitos anteriores sempre reconheceram isso aqui. O autódromo não está sendo reformado apenas, está sendo atualizado. É igual com os carros de Fórmula 1. Eles foram melhorando ao longo dos anos e temos de melhorar também do nosso lado”, completou.

O GP Brasil de F1 está marcado para acontecer esse ano no dia 13 de novembro e será a penúltima etapa do calendário atual.