Oscar Piastri, único representante australiano na Fórmula 1 após a saída de Daniel Ricciardo, afirmou não sentir uma pressão maior por ser o único piloto do país no grid. Ricciardo deixou a categoria após o GP de Singapura deste ano, sendo substituído na RB pelo neozelandês Liam Lawson, que pode continuar no time no próximo ano, ou até entrar no lugar de Sergio Perez na Red Bull Racing em 2025.
Piastri, piloto da McLaren e natural de Melbourne, lamentou a ausência de Ricciardo. “É triste que Daniel não esteja mais no grid. Ele é um cara incrível, alguém que eu admirava enquanto assistia à Fórmula 1”, disse. “Por outro lado, isso oferece uma grande oportunidade para Liam mostrar do que é capaz. Essa é a natureza do esporte, para o bem ou para o mal.”
Apesar de agora ser o único australiano na categoria, Piastri não sente que isso aumenta sua responsabilidade. “Não diria que isso adiciona muita pressão. Tenho alguém da ‘porta ao lado’ para também receber pressão”, brincou, se referindo a Lawson, da vizinha Nova Zelândia.
Questionado sobre a possibilidade de desenvolver uma rivalidade com Lawson, Piastri preferiu descartar essa ideia. “Espero que não. Com as diferenças de desempenho entre os carros, se estivermos competindo diretamente, algo estará indo muito bem para um de nós ou muito mal para o outro”, disse o piloto da McLaren.
O jovem australiano destacou ainda sua boa relação com Lawson, com quem já competiu em categorias juniores. “Ele é um piloto forte, então vamos ver do que ele é capaz”, completou.
A partir de 2024, a Austrália voltará a ter dois representantes na Fórmula 1, com a chegada de Jack Doohan, que fará sua estreia pela Alpine, dividindo os holofotes do país com Piastri, isso caso Doohan realmente seja titular na equipe francesa, pois vários boatos indicam que a Alpine pode estar tentando contratar o argentino Franco Colapinto, apesar de já ter confirmado Doohan para o próximo ano.