Pilotos da F1 podem se ajoelhar na Áustria em apoio à luta antirracismo

Se ajoelhar durante o hino nacional tornou-se um símbolo antirracista desde que o jogador da NFL, Colin Kaepernick, fez o gesto em 2016. Depois, Lewis Hamilton considerou a mesma atitude no Grande Prêmio dos Estados Unidos.

Outros esportes adotaram a prática após a morte de George Floyd no mês passado, o que provocou novos protestos contra o racismo. Hamilton incentivou outras pessoas do esporte a apoiar o movimento, e a F1 respondeu lançando sua iniciativa #WeRaceAsOne, enquanto a equipe Mercedes anunciou que disputará a temporada com uma nova pintura em preto em apoio à luta.

Lando Norris, piloto da McLaren, disse que os pilotos vão fazer o que puderem “para mostrar que nos importamos e respeitamos todos. Faremos o que é certo quando a hora chegar.

“Quero fazer melhor do que qualquer outro piloto, mas todos devem ter a mesma oportunidade e tratar da mesma forma”, acrescentou. “Não é justo que as pessoas sejam tratadas de maneira diferente por causa de sua cor.

“Esse esporte atinge milhões de pessoas e, quanto mais podemos fazer como pilotos, equipes e como comunidade na Fórmula 1, maior impacto podemos alcançar”, conclui Norris falando à ‘Press Association’.

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