O chuvoso Grande Prêmio da Bélgica entrou na história da F1 após apenas três voltas completadas atrás do Safety Car. Com a prova declarada encerrada com três voltas, a equipe Alpine marcou três pontos, com Esteban Ocon conquistando o sétimo lugar e Fernando Alonso na 11ª posição.
Depois da sessão de qualificação de sábado (28), Ocon devia largar a corrida em oitavo e Fernando em 12ª, mas os dois pilotos herdaram uma posição após a batida de Sergio Perez na volta de alinhamento do grid.
Em entrevistas ao final do GP, os dois pilotos da Alpine avaliaram a decisão da FIA de declarar a corrida encerrada após apenas três voltas. O francês Ocon agradeceu a paciência dos fãs nas arquibancadas e concordou com a medida tomada pelos comissários. “Obrigado a eles pela paciência e entusiasmo em esperar a tarde toda para ver alguma ação”.
“Infelizmente, simplesmente não foi possível hoje com a chuva, e a segurança tem que ser a prioridade. A decisão correta foi tomada para parar a corrida, portanto, crédito à FIA e a Michael Masi por tentarem o seu melhor e tomarem a decisão certa no final”, disse Ocon.
O espanhol Fernando Alonso concordou com a decisão de encerrar a prova, mas deixou claro sua estranheza em relação a distribuição de pontos. “Foi a decisão correta parar a corrida dadas as condições, mas acho estranho que haja pontos marcados para este fim de semana”.
“Na pista sempre houve uma situação de bandeira vermelha e só fizemos voltas sob o Safety Car, então não foi uma corrida. Todos os envolvidos deram o seu melhor, então não é culpa de ninguém, mas é uma pena. Apesar disso, os espectadores foram fantásticos durante todo o fim de semana e foi bom vê-los de volta independentemente do tempo”, afirmou Alonso.
O diretor executivo da Alpine, Marcin Budkowski, ressaltou que nessas situações de chuva, o importante é a segurança de todos. “A FIA e a F1 tentaram de tudo para dar início à corrida, mas a chuva não parava”.
“A segurança tem que ter precedência nessas situações e nossos pilotos confirmaram pelo rádio durante as voltas sob o Safety Car que não era seguro correr, especialmente por causa da falta de visibilidade. A decisão correta foi feita para abortar a corrida”, afirmou Budkowski.
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