FIA emite medidas de emergência resposta a invasão da Ucrânia pela Rússia, proibindo o lançamento da pintura da Haas.
O time americano de F1 é apoiada pelo bilionário russo Dmitry Mazepin, o qual é amigo próximo de Vladimir Putin. Nikita, filho de Mazepin, pilota para a equipe desde o ano passado, sendo a pintura do carro inspirada nas cores da bandeira russa. Nos testes em Barcelona, a Haas usou branco, vermelho e azul nos dois primeiros dias, mas no terceiro mudou a pintura em virtude da invasão da Rússia.
A F1 reagiu aos acontecimentos cancelando o GP da Rússia, e mais tarde encerrando o contrato. Não houve banimentos de pilotos russos e bielorrussos por parte da FIA, mas ela sancionou eventos, permitindo que competissem de forma neutra. Em um outro documento, que entrou em circulação na sexta-feira, a FIA concordou com algumas medidas como proibir símbolos, cores e bandeiras russas nos carros, equipamento e uniforme, impedindo assim a equipe americana de lançar seu carro de 2022.
As medidas tomadas pelo Conselho Mundial de Automobilismo têm efeito imediato e permanecerão em vigor até novo aviso. Em declaração, a FIA afirma repúdio à Rússia e Bielorrússia pelo que vem acontecendo na Ucrânia.
“A FIA condena irrevogavelmente a invasão russa da Ucrânia e o apoio prestado pela Bielorrússia. As decisões do WMSC representam o forte compromisso da FIA em se solidarizar com o povo da Ucrânia, a Federação Automobilística da Ucrânia e todos aqueles que sofrem com os resultados do conflito acontecendo”
A Haas ainda não anunciou se irá inovar na pintura ou se usará as cores antigas, enquanto isso, o futuro de Mazepin na F1 permanece incerto, com o piloto já sendo banido do GP da Inglaterra que acontecerá mais para frente no ano.