Porta-voz de Schumacher: “Só nos resta ter paciência e manter a esperança”

Uma exposição dedicada ao heptacampeão mundial de F1, Michael Schumacher,  foi inaugurada nesta semana em Marburg (norte da Alemanha) na presença da família do ex-piloto, que se encontra em um delicado estado de saúde devido ao acidente de esqui que sofreu há dois anos.

“Naturalmente sentimos muita falta da presença de Michael em dias como este”, disse a porta-voz do alemão, Sabine Kehm. ” O que aconteceu é algo que, lamentavelmente, não podemos mudar. Só nos resta ter paciência e mantermos a esperança de que um dia ele possa voltar a estar conosco”.

A exposição – organizada por um antigo patrocinador do piloto – reúne vários carros usados por Schumacher durante sua carreira e outros objetos que pertenceram a ele, e estará aberta ao público por dois anos.

A trajetória de Schumacher na Fórmula 1

O ex-piloto alemão foi quem mais venceu títulos mundiais em toda história da Fórmula 1 – foram sete, contra os cinco do argentino Juan Manuel Fangio e quatro de seu compatriota Sebastian Vettel. E foi quem mais venceu grandes prêmios, 91 contra 51 do francês Alain Prost.

A equipe com quem mais se identificou foi a Ferrari, com a qual obteve cinco títulos mundiais consecutivos. Seus primeiros dois títulos mundiais de Fórmula 1 aconteceram em 1994 e 1995 pilotando uma Benetton em duelos emblemáticos com o inglês Damon Hill.

Em 1996 Schumacher assinou com a Ferrari onde, depois de cinco anos sem títulos inciou em 2000 uma hegemonia que durou cinco anos com cinco títulos mundiais consecutivos. Em 2005 Schumacher e Ferrari encerram sua parceria, quando o alemão foi destronado pelo espanhol Fernando Alonso.

Depois de se retirar da F1 em 2006, Schumacher voltou as pistas em 2010 com os bólidos pratas da Mercedes. Retirando-se novamente em 2012 sem nenhum resultado expressivo.

No dia 29 de Dezembro de 2013, Schumacher sofreu um acidente de esqui nos Alpes franceses que provocou uma grave lesão cranioencefálica mesmo estando com capacete. Depois de muitos meses em coma, em setembro de 2014 foi liberado para tratamento domiciliar.

Seu estado de saúde atual é uma incógnita. O segredo é mantido pelas pessoas que o cercam e a ausência de detalhes sobre a saúde de Michael é total.