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22 de fevereiro de 2019 13:37

Pré-temporada da F1: Observações importantes após a primeira semana dos testes em Barcelona

Chegamos no final da primeira semana dos testes da pré-temporada da F1 em Barcelona e, apesar das 4270 voltas registradas nos primeiros quatro dias de testes, poucas conclusões – ou nenhuma – podem ser efetivamente tiradas baseadas apenas nos tempos de pista dos pilotos.

Mas algumas coisas chamaram nossa atenção. A Ferrari e a Mercedes serão novamente grandes carros, com a Red Bull em total evolução, além da acirrada briga que teremos no pelotão intermediário, e claro, a situação complicada da Williams – que perdeu dois dias e meio de testes devido a atrasos na fabricação das novas peças do FW42.

 

“Ferrari é o carro mais rápido”, diz Helmut Marko, consultor da Red Bull

Um padrão se repetiu durante a primeira semana dos testes em Barcelona, com a Ferrari liderando os tempos ainda no início dos testes enquanto a Mercedes seguiu sua prioridade em acumular quilometragem.

Apenas no quarto dia a Mercedes começou melhorar seus tempos, e foi a mesma coisa nos testes do ano passado no Circuito da Catalunha, que estava coberto de neve diferente desta semana de sol em Barcelona.

O consenso geral – incluindo a opinião de Marko – é que a Ferrari é atualmente a equipe a ser batida, assim como aconteceu na temporada passada e retrasada.

Desde 2014, a Ferrari superou a Mercedes em quase o dobro das sessões dos testes da pré-temporada, 19 contra 10, não sendo campeão em nenhuma destas temporadas.

Lewis Hamilton e Valtteri Bottas tem usado a tática de elogiar seus rivais para manter o foco longe de si mesmos, e tem dado certo.

Enquanto é impossível prever qual time será mais rápido em 2019, uma coisa é certa: Ferrari e Mercedes produziram outros carros extremamente confiáveis.

Foram 610 voltas para o Mercedes W10 e 598 para o SF90. Essas são as informações mais importantes por enquanto.

Também dando boas esperanças para a Red Bull, a equipe teve um começo sem nenhum problema com sua nova fornecedora de motores, a Honda.

Certamente é um grande feito para a fabricante japonesa, se considerarmos os problemas que a Honda apresentou durante os testes da pré-temporada passada.

Na pista, efetivamente, não vimos nada da Red Bull que abonasse a equipe ou a Honda – tão pouco desabonasse.

É verdade que a equipe permaneceu durante algum tempo dentro dos boxes trabalhando em seus carros – o que é completamente normal para uma semana de testes – mas foi o suficiente para alguns rumores se espalharem pelo paddock.

Alguns diziam que a traseira do carro estava completamente desequilibrada e que o carro sofria com problemas de vibração do novo motor Honda.

Ambas as afirmações foram negadas pelo chefe da Red Bull Christian Horner e por Marko, e os números conseguidos pelos dois carros da Red Bull e os dois da Toro Rosso não sugerem problemas.

“O que eu vi no circuito, a Ferrari com certeza no momento é o carro mais rápido”, disse Marko à ‘Sky Sports F1’.

“Então, por trás disso, estão a Red Bull e a Mercedes, então vamos ver o que podemos fazer até Melbourne.

“Vamos ver o que podemos fazer em Melbourne, mas estamos bastante otimistas de que este ano poderemos ganhar corridas de nossa própria força, não só se outros tiverem problemas ou em circuitos especiais como Monte Carlo”, concluiu Marko após a primeira semana de testes em Barcelona.

Mesmo que a afirmação de Marko possa até ser realmente verdadeira, o fato é que “Ferrari é a mais rápida até agora” não garante que será o carro mais competitivo quando as corridas começarem – muito menos que levará, ou efetivamente disputará, o título da temporada.

 

“Não posso referir-me aos rivais, obviamente, mas sinto-me encorajado por esse teste”, disse Daniel Ricciardo, pilotando o Renault R.S.19 pela primeira vez

A temporada de 2018 viu a Renault conquistando a posição de “melhor do resto” – ou melhor do pelotão intermediário – e eles foram ajudados por alguns acontecimentos pontuais como a dupla da Haas desperdiçando pontos importantes e a Force India renascendo como Racing Point com zero pontos na classificação de construtores no meio da temporada.

Caso a Renault queira manter sua quarta posição, eles terão que, aparentemente, se defender de vários candidatos.

A Alfa Romeo, agora ainda mais alinhada com a Ferrari, chamou a atenção de muitos no paddock, especialmente pelas suas asas frontais mais agressivas, enquanto Racing Point, Haas, Toro Rosso e até mesmo a McLaren não podem ser desconsideradas – apesar de seus longos stints não renderem tempos animadores nesta primeira semana de testes.

Mesmo os fãs mais céticos (ou fiéis) da Williams não conseguem imaginar o FW42 no meio desta disputa.

A Renault fez o tempo mais rápido dos testes até agora, com Nico Hulkenberg marcando 1:17.393s na sessão última sessão, durante a tarde.

Por outro lado, o que preocupado é o fato de que, entre Hulkenberg e Daniel Ricciardo no quarto dia, eles conseguiram completar apenas 58 votas ao longo das oito horas de testes.

 

“A alta velocidade da F1 ainda é algo novo para mim, foi um pouco chocante, mas vou me acostumar com isso”, disse Alexander Albon, piloto da Toro Rosso

Os novatos da Fórmula 1 tiveram uma semana tranquila dentro nos testes da Fórmula 1. Albon, Lando Norris, Antonio Giovinazzi e George Russel não tiveram maiores problemas em sua semana de estreia; apesar do pouco tempo de pista de Russell com a FW42.

Albon, Norris e Giovinazzi acabaram rodando, claro, mas nenhum desses pequenos incidentes atraiu a mesma atenção que Lance Stroll atraiu em sua primeira aparição em 2017 – quando teve danos depois de passear com a FW40 na caixa de brita e completar apenas 12 voltas para a Williams.

Os novatos também acumularam boa quilometragem – com exceção de Russell – em cada um dos seus dois dias de testes, dando-lhes uma boa base para começarem a última semana de testes em Barcelona.

 

“Estou na mesma situação que estava há um mês, há três meses”, disse Robert Kubica após os primeiros testes com a Williams

A Williams já começa a temporada atrás, com apenas 88 voltas completadas, 160 atrás da segunda equipe com menos voltas completadas, a Racing Point, e com o grande problema do carro não estar completamente pronto.

“Acho que ainda há algo para colocar no carro, provavelmente não muito, mas com certeza há coisas que foram comprometidas”, disse Kubica após suas primeiras impressões com o FW42.

“Definitivamente não podemos conversar se eu preparei algo para a Austrália. Estou na mesma situação de um mês atrás, três meses atrás.

“Não parece o quarto dia de testes”, acrescentou ele, “parecia o primeiro dia”.

Todos esperam ansiosamente pela recuperação da Williams – assim como nós – mas é algo que parece distante de acontecer.

 

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