O tetracampeão e ex-piloto de F1 Alain Prost comparou o fascínio de Fernando Alonso por corridas ao do sete vezes campeão, Michael Schumacher.
Depois de ficar afastado da categoria por dois anos, Alonso conquistou o melhor resultado até agora em seu retorno com a Alpine, com o sexto lugar no Azerbaijão de inicialmente ter dificuldades para se familiarizar com o A521.
A recuperação do espanhol reflete a de Schumacher, que se aposentou no final da temporada de 2006 antes de retornar com a Mercedes em 2010.
Falando no podcast F1 Nation, o conselheiro especial da Alpine, Prost, falou de Alonso: “O que mais me impressiona, um pouco como Michael (Schumacher), é que eles são fascinados por corridas e nunca param.”
“Quando o Fernando não está na pista, vai correr de Kart e obviamente fez muitas coisas diferentes como enduro, Dakar, ou o que quer que seja, mas ele precisa pilotar. Eu cheguei a fazer algumas outras coisas como o Troféu Andros, mas isso foi completamente diferente.”
“Hoje, o que me surpreende também é que Fernando é muito profissional e muito honesto consigo mesmo. Ele é muito bom para a equipe.”
“Você sempre pode estar um pouco preocupado com o que aconteceu com Fernando em outras equipes, mas não é o caso atualmente. Ele é muito bom, então é uma grande surpresa, mas uma boa surpresa. Ele é um cara muito, muito bom.”
Prost voltou à F1 em 1993 após deixar o esporte, depois de ser dispensado pela Ferrari no final de 1991.
Após suas próprias experiências de retorno, o francês afirmou que as dificuldades de Alonso no início da temporada eram esperadas.
“Conversei com o Fernando no ano passado antes dele começar, porque sempre me lembro quando voltei, depois de apenas seis meses, lembro como é difícil”, acrescentou Prost.
“Tive a sorte de poder testar os carros a partir de setembro, então eu tive algumas sessões de teste na época e para ele, foi apenas um dia e meio no carro, exceto com o carro antigo.”
“Portanto, não me surpreende que ele precise de tempo. Não só conhecendo o carro, mas também os sistemas, porque é mais complexo do que tínhamos no passado, muito mais complexo.”
“O Grande Prêmio da França é uma pista diferente, mais larga, uma pista que ele conhece bem, então veremos, mas não estou surpreso que demore um pouco”, concluiu.
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