Kimi Raikkonen recebeu uma penalidade de 30 segundos após a corrida, rebaixando-o da nona posição para a 14ª.
Como resultado, a dupla da Alpine, Esteban Ocon e Fernando Alonso sobe para a nona e décima posição, respectivamente.
A penalidade de Raikkonen decorre de uma rodada que ele deu na volta antes da relargada, após a interrupção da corrida.
Raikkonen saiu de sua posição original, e de acordo com o Artigo 42.6 dos Regulamentos Esportivos, ele foi autorizado a retomar sua posição, desde que o fizesse antes do safety car cruzar a linha de chegada.
A Alfa Romeo instruiu Raikkonen a fazê-lo, antes de dizer-lhe para manter a posição. Os Comissários apontaram que o Artigo 42.6 também indica que se um piloto deixar de tomar sua posição, ele deve entrar no pit lane e só pode voltar à corrida uma vez que todo o grid tenha passado pela saída do box.
No entanto, o Artigo 42.12 indica que em uma relargada em movimento, uma vez que o safety car apaga as luzes, “Nenhum piloto pode ultrapassar outro carro na pista até que ele passe a linha” de chegada. Nesta ocasião, Raikkonen alcançou os carros à sua frente entre as curvas 13 e 14, mas o safety car apagou as luzes aproximadamente na curva 10.
Os comissários destacaram que “esta parece ser uma instrução contraditória”. A equipe instruiu Raikkonen a não recuperar sua posição, temendo que isso pudesse criar um problema de segurança em condições de chuva.
“A regra que exige que um carro entre no pit lane se não conseguir recuperar sua posição é consistente entre vários campeonatos, está nos Regulamentos Esportivos de Fórmula 1 há vários anos e tem sido aplicada de forma consistente.”
“Esta é uma penalidade obrigatória, e portanto, os comissários consideram que não têm alternativa a não ser aplicá-la por razões de consistência”, finaliza o comunicado.
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