Novo nome e novo rosto por conta da estratégia da Red Bull. Mas nada mais se trata do que a boa e velha Toro Rosso. Tudo era o mesmo. Mas a mudança foi interessante, pois deu alguma personalidade ao time. Impossível não lembrar a ligação com a Benetton, que usou a F1 também para projetar sua marca…
A equipe manteve a dupla que terminou o ano: Daniil Kvyat ia para mais uma temporada e Pierre Gasly viria para uma jornada de redenção, após o rebaixamento feito no meio do ano passado.
O AT01, embora usasse todo o trem traseiro do RB15 e o mesmo sistema de refrigeração, procurou usar soluções diferentes da “nave-mãe”. As abordagens do carro eram menos extremas, até mesmo pela limitação orçamentária e pelo fato do time usar um túnel de vento mais defasado (a equipe usava modelos em 50% enquanto os concorrentes usam de 60%; quanto maior o tamanho, mais detalhados os dados).
O carro nasceu sem problemas graves e manteve a posição de lutar pelo pelotão intermediário. Gasly mostrou que a volta ao time B lhe fez bem e fez boas provas. As modificações na suspensão e no difusor feitas na segunda parte do campeonato operaram maravilhas para os pilotos e pelo menos um carro passou a ser um contenedor ao Q3.
Mas antes disso, o time também apostava em estratégias diferentes para conseguir pontos. E foi numa destas que permitiu Pierre Gasly aproveitar as oportunidades e vencer o GP da Itália em Monza, se tornando o primeiro piloto francês a vencer na categoria após 24 anos (o ultimo havia sido Olivier Panis em Monaco 1996). Kvyat não foi tão bem, somente se sobressaindo após as mudanças no carro (obteve um 4º lugar em Ímola). Mas já era tarde.
O bom desempenho de Gasly foi o grande motivador do time. Tanto que foi confirmado para 2021 e seu nome já é falado para outros times (Renault?), fazendo jus a toda a expectativa que foi criada pelo que fez nas categorias de acesso. Para o segundo posto do time, até se falou na possibilidade de Alexander Albon assumir o posto, mas o protegido da Honda venceu: o japonês Yuki Tsunoda.
Piloto do programa de desenvolvimento da Red Bull e terceiro lugar na F2 em 2020, Tsunoda vem com a pressão de comprovar a aposta feita nele e se manter na categoria mesmo com a saída da sua patrocinadora ao fim de 2021. A expectativa para 2021 é dividir ainda mais os recursos com a Red Bull e, ao mesmo tempo, criar uma identidade própria, como diz o seu chefe de equipe, Franz Tost.
SCUDERIA ALPHATAURI HONDA
Carro: Alpha Tauri AT01
Motor: Honda RA620H
Pilotos: Pierre Gasly (10) / Daniil Kvyat (26)
Chefe de Equipe : Franz Tost
Diretor Técnico: Jody Egginton
Posição nos Construtores : 7º ( 107 pontos)
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