A Toro Rosso costuma afirmar ser independente da Red Bull Racing, mas o time principal austríaco, provavelmente, ainda paga metade do orçamento operacional da equipe júnior.
Segundo informação da ‘Forbes’, em 2016 a Toro Rosso operou cerca de 150 milhões de dólares, dos quais 83 milhões vieram da Red Bull.
Comparando receitas, é evidente que o time júnior paga relativamente menos pelos seus empregados do que a equipe principal. Além disso, a pequena equipe de Faenza tem apenas 326 pessoas empregadas, em comparação com as 800 dos austríacos.
No entanto, o fato da Red Bull compor grande parte do orçamento da Toro Rosso, pode se tornar um problema financeiro em 2021. Com um limite orçamentário sendo proposto para a categoria, será questionável se a fabricante de bebidas energéticas poderá manter duas equipes nesse cenário.
Outro sinal ruim para a Red Bull é que o prêmio em dinheiro, para os melhores times, cairá significativamente, em um esforço para tornar a F1 mais equilibrada.
Desta forma, a Toro Rosso pode estar fadada à uma venda daqui a três anos, simplesmente porque será demasiado caro cobrir os custos de ambas as equipas da Red Bull.
A Toro Rosso já foi a venda em 2011, mas acabou sendo retirada do mercado, pois o dono austríaco não conseguiu encontrar um comprador adequado.
Mas com o cenário atual da F1, uma equipe bastante operacional como a Toro Rosso parece ser bastante atrativa, seguindo o exemplo da Force India, que atraiu novos investidores.