Pela primeira vez desde que a Red Bull está ativa na Fórmula 1, eles vão começar a cuidar de seus próprios motores. A Red Bull e a AlphaTauri começarão a operar os motores Red Bull (Honda) a partir de 2022. Um grande passo na história da equipe na F1.
Em 2005, a Red Bull fez sua estreia na Fórmula 1. Christian Horner se tornou o mais jovem chefe de equipe na categoria e tinha como seus pilotos, David Coulthard e Christian Klien. A Red Bull começou bem nos primeiros anos, mas o verdadeiro progresso veio com a chegada de Adrian Newey.
A Ferrari vinha tentando contratar Newey há anos, porque com os carros que ele construiu para a Williams e a McLaren, os pilotos frequentemente se tornavam campeões. Embora Newey não se apaixonasse pelos encantos da Ferrari, o plano ambicioso da Red Bull despertou o interesse do projetista top.
Em 2007, o primeiro modelo de Newey foi mostrado na pista, e pela primeira vez, a Red Bull usou motores Renault.
A Red Bull terminou em quinto lugar entre os construtores em 2007, seguido por um ano decepcionante em 2008, quando caiu para a sétima posição, onde a equipe também havia terminado em 2005 e 2006. O mais doloroso foi que a equipe acabou ficando para trás da Toro Rosso, que ainda conseguiu ganhar um Grande Prêmio com Sebastian Vettel.
Com a chegada de Vettel na equipe principal e do difusor duplo, as coisas correram melhor com a Red Bull. Na China, Vettel conquistou a primeira vitória do time, com mais cinco a seguir naquele ano. Três de Vettel e duas de Mark Webber. A equipe perdeu o título para a BrawnGP, mas o tom estava definido.
A Renault caiu cada vez mais, enquanto o avanço da Red Bull era claramente visível. As atenções iam cada vez mais para a equipe austríaca. Em 2010, Sebastian Vettel foi o piloto mais jovem a conquistar o título mundial na última corrida da temporada, e a Red Bull tornou-se campeã mundial.
O sucesso acabou não sendo único, porque em 2011, 2012 e 2013, a Red Bull dominou a Fórmula 1, especialmente em 2011 e 2013, anos em que ninguém realmente conseguiu chegar perto da Red Bull e de Vettel. Quatro títulos mundiais consecutivos, mas com os novos regulamentos de 2014 chegando, o perigo estava à espreita.
A Red Bull pode ter estado pronta para os novos regulamentos em 2014, mas a Renault acabou não se envolvendo o suficiente nos motores híbridos. A liderança da Mercedes era enorme, e a Red Bull só pôde assistir enquanto Lewis Hamilton e Nico Rosberg conseguiram conquistar os títulos, sem sentir nenhuma pressão de fora de sua própria equipe.
Em todos esses anos, a Renault nunca conseguiu realmente fechar a lacuna com a Mercedes e quando a Renault voltou a montar sua própria equipe, a relação entre os dois lados se tornou realmente insuportável. Christian Horner, Helmut Marko e Max Verstappen, expressaram abertamente sua insatisfação com a Renault, e isso não foi bem ‘digerido’ por Cyril Abiteboul.
A parceria inevitavelmente acabou, a Toro Rosso trocou para os motores Honda e a Red Bull fez o memso em 2019. Com três vitórias em 2019, ficou claro que a Honda não era necessariamente um retrocesso para a Red Bull. A questão, no entanto, era se a Honda também seria capaz de dar esse último passo para o título.
Isso acabou não acontecendo, pelo menos até o momento. Em 2020, Red Bull e a Honda não chegaram perto da Mercedes e Verstappen conseguiu ‘apenas’ duas vitórias. A Honda também decidiu desligar o projeto da F1, o que significou que a Red Bull, que viveu como uma equipe de fábrica, teve que fazer uma escolha difícil.
A Red Bull fez a escolha de começar a produzir os motores e assumir o projeto de F1 da Honda. Um grande passo na já rica história da Red Bull. A equipe não desenvolverá o motor sozinha e também terá que procurar um novo parceiro a partir de 2025, mas até então a Red Bull tem tudo em suas mãos e pode ser capaz de dar o último passo em direção ao topo.
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