F1
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29 de março de 2018 14:30

Red Bull e Renault querem a interrupção do desenvolvimento dos motores atuais

A Red Bull pede à FIA que introduza regras para que os motores nos últimos dois anos da regulamentação atual sejam mais iguais. A equipe recebeu aprovação da fabricante Renault. A Red Bull espera que seja encontrada uma forma de melhorar a competição até 2021, quando um novo conjunto de regras do motor entrará em vigor. A Renault também pede medidas com a alegação que não há sentido desenvolver duas unidades de potência ao mesmo tempo. Uma regra que proíbe o desenvolvimento deverá ser incluída.

“Se os novos regulamentos sobre motores vierem – e esperamos que sejam anunciados em breve – não termos que desenvolver os motores atuais”, disse o consultor da Red Bull Helmut Marko para o ‘Motorsport.com’.

O chefe da equipe da Red Bull, Christian Horner, afirmou que, mesmo que os motores sejam equivalente em força, os fabricantes ainda podem se beneficiar da eficiência e do peso. “Em um mundo ideal você quer os fabricantes envolvidos em uma nova regulamentação de motores para 2021 e não querem grande desenvolvimento agora para deixá-los de usar (os motores) futuramente. Algum equilíbrio de desempenho, seria uma saída sensata”, disse ele.

“Dessa forma, aqueles que têm feito um trabalho melhor ainda poderão ser beneficiados em usar menos combustível e, por consequência, começar a corrida com um carro mais leve. A equalização do desempenho renderia corridas interessantes”, acrescentou.

A Renault defende que os quatro fornecedores de motores devem poder concentrar-se totalmente nos preparativos para os novos regulamentos que entrarão em vigor em 2021 e que o desenvolvimento dos motores atuais deve ser interrompido.

O chefe da Renault Sport F1, Cyril Abiteboul, deixou claro que gostaria que a interrupção do desenvolvimento dos motores fizesse parte do pacote de regras que a Liberty apresentará às equipes no final de semana do Grande Prêmio do Bahrain. “A última coisa que queremos é que tenhamos que desenvolver dois motores diferentes ao mesmo tempo”, disse ele para o ‘Motorsport.com’. “Mas é muito cedo para falar sobre como vamos fazer isso, há duas coisas que queremos transmitir: primeiro, antes que a Renault se comprometa com os regulamentos, queremos entender a situação geral”.

“Em segundo lugar, não achamos aceitável ou eficiente trabalhar em dois motores ao mesmo tempo pela simples razão de que, se houver alguém para entrar em 2021, deve se beneficiar muito, porque ele só precisaria se concentrar no futuro, e não precisaria se preocupar com o presente, os clientes, etc. Estou falando de princípios que considero lógicos e justos”.

 

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