A Red Bull está pensando em construir seu próprio motor de Fórmula 1, quando um novo conjunto de regulamentações for introduzido em 2025 ou 2026, que terá a introdução de uma unidade de potência mais simplificada totalmente movida a biocombustíveis.
Desde o início da sua trajetória na F1, a Red Bull sempre foi uma equipe cliente, utilizando operando os motores Cosworth e Ferrari durante as primeiras temporadas, antes de mudar para a Renault, com a qual teve grande sucesso, vencendo quatro campeonatos mundiais consecutivos entre 2010 e 2013.
No entanto, essa relação rapidamente se desfez quando novos regulamentos de híbridos foram introduzidos em 2014, com a Red Bull fechando um acordo para usar motores Honda a partir de 2019.
Isso resultou em algum sucesso, com a Red Bull conquistando três vitórias em sua primeira temporada com a Honda e duas em 2020, mas essa relação vai chegar ao fim no ano que vem, depois que o fabricante japonês anunciou sua retirada total da F1.
A saída da Honda da categoria, deixou a Red Bull em uma situação difícil para 2022 com duas opções disponíveis, retomar seu relacionamento com a Renault ou alugar a unidade de potência atual da Honda e desenvolvê-la tanto quanto puder, sabendo que não será capaz de despejar as dezenas de milhões da Mercedes, Ferrari e Renault no desenvolvimento de seus motores.
É por isso que a Red Bull está pressionando para que o congelamento do desenvolvimento do motor entre em vigor no final da próxima temporada, até que os novos regulamentos sejam definidos, o que deve acontecer em 2025 ou 2026.
Imagina-se que a fórmula do motor seja semelhante à unidade de potência atual, mas poderia abandonar o complicado e caro MGU-H, tornando muito mais acessível para novos fabricantes entrar no esporte
O conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, dissee que se for esse o caso, a empresa estudaria desenvolver sua própria unidade de potência para se tornar uma verdadeira equipe de fabricante.
“Se isso for verdade, o novo motor será muito mais simples em design e com o MGU-H eliminado, então não é mais uma questão tão complexa como o motor atual”, disse ele ao Autosport.
“Isso significa que você pode fazer o desenvolvimento de tal motor com a parafernália que teremos em Milton Keynes.”
Questionado se isso significava construir sua própria unidade, ele respondeu: “Correto. Seja sozinho ou em cooperação, isso é uma questão de negociação, eu diria.”
O acordo da Red Bull para continuar usando os motores Honda após 2021 está quase completo, mas depende do aceite de todos os fabricantes concordando com o congelamento do desenvolvimento. Até agora, a Mercedes e a Ferrari apoiaram a ideia, mas a Renault ainda não deu sua resposta definitiva.
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