Aconteceu mais uma vez: Tom Brady anunciou sua aposentadoria nesta quarta-feira (1). O jogador da NFL, liga de futebol americano, afirmou que está deixando os gramados após o encerramento da temporada.
Essa não é a primeira vez que o sete vezes ganhador do Super Bowl, a final do campeonato, diz que vai pendurar as chuteiras. O mesmo discurso foi feito no início de 2022, mas revogado um mês depois com seu retorno. Agora, entretanto, parece para valer.
Mas Brady não é o único esportista que decidiu se despedir de sua modalidade e, pouco tempo depois, decidiram mais uma vez voltar. Na história da Fórmula 1, exemplos são o que não faltam.
Talvez, a mais conhecida é a de Michael Schumacher. O sete vezes campeão mundial fez sua estreia em 1991 e ficou até 2006, conquistando 91 vitórias, centenas de pódios e seu nome na história, quando anunciou a aposentadoria. Entretanto, voltou em 2010 e correu até 2012, conseguindo um pódio nesse período.
Kimi Räikkönen também entra na lista daqueles que se despediram da F1, mas acabaram voltando. O finlandês fez seu primeiro período no grid em nove temporadas, conseguiu um caneco e defendeu Sauber, McLaren e Ferrari. Depois, tirou um período para correr no rali e voltou em 2012, se aposentando de vez em 2021.
Já Nigel Mansell retornou para a categoria pouco tempo depois da despedida, mas não em tempo integral. O ‘Leão’, após a conquista do título de 1992, decidiu ir correr na Indy em 1993, onde conseguiu o título em seu ano de estreia. Então, em 1994 e 1995 chegou a fazer corridas pontuais na F1, chegando a conseguir uma vitória na Austrália.
Quem também pode ser mencionado na lista da volta dos que não foram é Fernando Alonso. O bicampeão espanhol disputou de 2001 a 2018 – os últimos anos em uma sofrida McLaren, quando decidiu dar o seu até logo. No período longe, correu Indy 500, Rali e Dakar, e voltou em 2021.
Uma menção honrosa que também pode ser feita nessa lista é a de Robert Kubica. O polonês esteve no pelotão por cinco campeonatos entre 2006 e 2010 quando, na pré-temporada de 2011, sofreu um violento acidente em uma prova de rali onde demorou 1h para ser retirado e mais 7h em uma sala de operação.
Então, em 2019, o piloto, mesmo com o braço ainda com os efeitos da lesão, fez mais uma temporada. Com a Alfa Romeo, o competidor ainda conseguiu conquistar um ponto na Alemanha – em 2021 correu duas etapas.
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