O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, afirmou que os ganhos que a equipe está conseguindo no período de inverno, são os maiores que eles já experimentaram.
A equipe de Enstone está no mínimo querendo manter o seu P4 no Campeonato de Construtores, com o objetivo de reduzir a diferença para os três primeiros na Fórmula 1.
E um otimista Abiteboul, acredita que isso pode se tornar mais uma realidade com a maneira como o atual desenvolvimento está funcionando.
“O que vejo é um crescimento em todos os lugares”, disse Abiteboul à Autosport.
“Os ganhos que estaremos alcançando no motor são muito maiores do que jamais tivemos em um inverno, muito maiores, e os ganhos que estamos conseguindo atualmente no túnel do vento são muito maiores do que jamais tivemos também”.
“Mas, temos que ter cuidado no túnel do vento, no lado aerodinâmico, já que há uma mudança de regulamentação, principalmente em relação às asas dianteiras. Você sabe que quando isso acontece, há uma grande redefinição, você perde downforce mas rapidamente o recupera”.
“Então, é difícil fazer uma distinção entre o que está vindo dos regulamentos, e o que está vindo do efeito da reestruturação na Renault”.
“Mas se eu olhar para a nossa capacidade de projetar, desenvolver e fabricar, é um progresso em todos os lugares.”
A Renault investiu pesadamente em sua força de trabalho e recursos, o que Abiteboul vê como o fator crucial do porquê eles foram capazes de fazer tal progresso.
“O carro que utilizamos em 2018, é mais ou menos uma representação de onde a equipe estava há 18 meses atrás”, disse ele.
“Haverá uma ou duas gerações de pessoas que terão passado com a próxima geração de carros que veremos no ano que vem, e francamente, é por isso que estou animado”.
“Temos um nível de recursos que, na minha opinião, é bom para o que precisamos fazer”.
“Há estabilidade na organização, há novas pessoas e novos rostos que finalmente se juntaram a nós, e que entendem a organização, e agora estão trabalhando de forma eficiente”.
“Então, agora é positivo, mesmo que o desafio seja enorme”, concluiu.