O fim do ano se aproxima e com ele um momento clássico: as despedidas. Com a F1 não poderia ser diferente, alguns personagens do paddock não estarão mais presentes no grid do próximo ano.
Alguns deles estão há muito tempo nas manhãs de domingo, como Sebastian Vettel. Ao longo de 15 anos, foi possível observar um menino se transformar em um grande homem do esporte. Os números não mentem, são 53 vitórias, 57 pole positions, 122 pódios e 4 títulos mundiais. Vettel está entre os da “prateleira de cima” na F1, não tem como negar isso.
Mas além daquilo que Vettel performou nas pistas – recentemente ficando um pouco ofuscado pelas dificuldades da Aston Martin – o tetracampeão deu um verdadeiro show fora delas. Lutou por causas sociais e ambientais, não se calou em um circo tão fechado.
O tamanho da grandeza de Sebastian Vettel se revelou, mais uma vez, durante seus atos de despedida na categoria. Por exemplo, reuniu todos os pilotos do grid para um jantar em Abu Dhabi, organizou uma corrida a pé no Circuito de Yas Marina com a presença de boa parte do paddock, enfim alguns momentos que dizem muito.
Outro personagem icônico da F1 é Daniel Ricciardo, o sorriso do australiano é uma marca registrada que reflete seu caráter. Oficialmente, Daniel só teria uma possível despedida no final de 2023, mas os resultados ao lado da McLaren fizeram com que as coisas fossem adiantadas.
A saída de Daniel foi conturbada, enquanto o australiano reafirmava seu posto na equipe, um acordo com Oscar Piastri era firmado. E diante de um caos na vida profissional, Ricciardo deu uma aula de como lidar com situações difíceis: sorria, respire e procure se divertir! Em 2023, Daniel estará afastado das pistas em si, mas não do paddock, já que ao lado da Red Bull vai continuar sorrindo e arrancando boas risadas por aí.
Alguns têm trajetórias mais longas, outros mais curtas. Mick Schumacher fez sua estreia no ano passado, mas vai deixar a categoria após dois anos. Nesta temporada, o alemão sofreu com as duras batidas e viu Kevin Magnussen conquistar 25 dos 37 pontos da Haas. Apesar da equipe americana o dispensar, Schumacher assinou um contrato de piloto reserva com a Mercedes, em busca de escrever um novo capítulo da sua própria história no automobilismo.
Nicholas Latifi é outro que está de partida. Em três anos na categoria, o canadense acabou ficando conhecido pelas rodadas e batidas nos mais diversos circuitos, sendo o ápice da carreira ter desempenhado um papel decisivo na disputa final do campeonato de 2021 – em que todos sabem muito bem o desenrolar da história. Bem, os novos rumos de Latifi no esporte ainda são desconhecidos, bem como as próximas despedidas.