Daniel Ricciardo deixou claro após o GP de Singapura que não tem interesse em continuar na Fórmula 1 apenas como piloto reserva da Red Bull em 2025. O piloto australiano, que já está há 13 anos na categoria, adotou um tom de despedida ao fim da corrida, alimentando as especulações de que seu tempo na F1 pode estar chegando ao fim.
Ricciardo teve dificuldades com o desempenho do carro da RB ao longo da temporada, ficando aquém das expectativas ao lado de seu companheiro de equipe, Yuki Tsunoda. A equipe parece considerar sua substituição antes mesmo do GP de Austin, com Liam Lawson sendo apontado como o possível sucessor. Até o momento, o australiano somou apenas 12 pontos, ficando 10 atrás de Tsunoda, o que intensificou os rumores sobre seu futuro incerto.
Contratado como substituto de Nyck de Vries no meio da temporada de 2023, Ricciardo pode se ver novamente sem um assento na Fórmula 1, assim como o piloto que ele próprio substituiu. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de assumir a função de piloto reserva na Red Bull, Ricciardo foi firme em sua resposta: ele prefere buscar oportunidades em outras categorias de corrida. “Não, não estou interessado em ser reserva da Red Bull. No ano passado fazia sentido manter um pé na porta, com o grande objetivo de voltar à Red Bull, mas agora isso não faz mais sentido para mim.”
Segundo o piloto de 35 anos, dar um passo para trás seria “reiniciar a carreira” em um momento em que ele ainda acredita ter velocidade para competir em alto nível. Para Ricciardo, a ideia de ser um piloto reserva já não se alinha com suas ambições e expectativas atuais. “Acho que foi definitivamente mais fácil para mim quando tinha 25 anos em comparação com 35, mas talvez a competição tenha aumentado. Talvez o nível geral da Fórmula 1 tenha subido, e é difícil competir nesse nível semana após semana”, explicou o australiano.
Ricciardo, que é o quarto piloto mais velho do grid, atrás apenas de Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Nico Hulkenberg, reconhece que a idade começa a ser um fator importante em sua carreira. Ainda assim, ele está satisfeito com suas conquistas e quer sair do esporte de forma positiva. “Não posso ficar desapontado com isso. Estou feliz por ter conseguido competir em um nível alto por tanto tempo e me diverti muito durante minha trajetória.”
A trajetória de Ricciardo teve uma reviravolta negativa na temporada passada quando o australiano quebrou a mão durante o GP da Bélgica, o que o afastou de cinco corridas. Durante sua ausência, Liam Lawson foi chamado para substituí-lo e impressionou a equipe com seu desempenho. Helmut Marko, conselheiro da Red Bull, já confirmou que Lawson não será emprestado a outras equipes, o que sugere fortemente que o jovem piloto pode ocupar o lugar de Ricciardo na equipe para 2025, formando uma dupla com Tsunoda.
Se Ricciardo optar por não aceitar o papel de piloto reserva, especula-se que Isack Hadjar, atual segundo colocado no campeonato de Fórmula 2, poderia assumir essa função no lugar de Lawson. Hadjar tem mostrado potencial e poderia ser o próximo nome a ser desenvolvido pela Red Bull em sua academia de pilotos.
O futuro de Daniel Ricciardo, que foi uma figura importante na Fórmula 1 por mais de uma década, parece incerto. Se ele realmente se despedir da categoria, será uma saída marcada pelo reconhecimento de sua trajetória e pela decisão de não abrir mão de suas ambições por um papel secundário. Agora, resta esperar para ver como a Red Bull e o próprio piloto decidirão os próximos passos, com Austin se aproximando e o mercado de pilotos começando a se definir para 2025.
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