Ross Brawn acredita que os carros de F1 “horríveis” de antigamente agora são coisa do passado depois que o esporte inaugurou sua nova era no Bahrein. O resultado de anos de trabalho do esporte para entregar um produto mais emocionante para os fãs, equipes e pilotos foi formalmente revelado no Circuito Internacional do Bahrein, e o diretor-gerente da categoria observou que o automobilismo não viu “nenhum aspecto negativo”.
Embora seja uma “amostra única” até agora, como Brawn apontou, ele sente que havia evidências suficientes para sugerir as mudanças feitas há alguns anos, e o trabalho feito nesse meio tempo valeu o esforço e continuará.
“Não vamos nos antecipar, mas não vimos pontos negativos, o que é ótimo”, disse Brawn. “Uma vez que os pilotos tenham informado e a FIA tenha começado a analisar todos os dados, podemos ver até onde fomos capazes de avançar.”
“Os carros antigos eram horríveis, então conseguimos dar esse passo. Mostramos que a capacidade de corrida do carro deve ser uma forte consideração no futuro.”
“Não é apenas uma solução e vamos parar. Precisamos manter esse processo. Precisamos continuar trabalhando e entendendo como podemos fazer grandes carro de corrida e continuar o desenvolvimento nessa direção.”
Brawn havia previsto anteriormente que aconteceria uma disseminação inicial das equipes, dadas suas interpretações dos novos regulamentos aerodinâmicos antes de uma convergência posterior. Descartando as preocupações iniciais sobre essa convergência, ele acrescentou: “Parece-me que duas ou três equipes não acertaram, mas não foi tão ruim.”
“Como sempre, se tivermos duas ou três equipes correndo na frente de forma acirrada e um forte pelotão do meio, acho que devemos ficar satisfeitos. E se esses carros podem correr, isso é o mais importante.”
“Adicionar essa dimensão de trabalhar na capacidade de corrida do carro vai fazer a diferença.”
Brawn sente que o teto orçamentário para este ano, fixado em US$ 140 milhões de dólares (pouco mais de R$ 692 milhões de reais), também desempenhará um papel importante para garantir que nenhuma equipe possa fugir do campo.
“Você não pode esquecer o impacto que o limite de custos terá, porque ninguém no momento será capaz de colocar mais cem milhões no seu programa para resolver seus problemas”, afirmou o britânico.
“Isso terá uma taxa de desenvolvimento mais plana este ano, então ninguém vai se afastar. Muitas coisas se juntaram e podemos esperar um grande ano.”