Ross Brawn diz que vai trabalhar para “encontrar uma solução” que acabe com as ameaças da Ferrari sair da Fórmula 1. Brawn já foi o chefe técnico da Scuderia italiana, durante a sucedida época de Michael Schumacher, mas agora na posição de diretor esportivo da Liberty, ele promete melhorar as corridas, o espetáculo e os custos do esporte.
Uma disputa entre a proprietária da F1, a Liberty Media e Sergio Marchionne, diretor executivo da Ferrari, resultou na ameaça da Scuderia de cessar a participação da equipe pós-2020. Mas Brawn insiste que o time de Maranello é “muito importante” para a Fórmula 1: “Trabalhei para eles há dez anos e os carrego em meu coração ainda. A Ferrari é um ícone e espero que encontremos uma solução que funcione para todos. Um grande esporte é ótimo para todas as partes e não queremos ver a Ferrari partir”, disse Brawn à publicação alemã “Auto Motor und Sport”.
No entanto, a Liberty pretende entrar no campo da renda dos times a partir de 2020 e distribuir o dinheiro mais uniformemente de cima a baixo no pitlane. “O esporte deve ser justo para todos os participantes, incluindo a Ferrari. Sim, é verdade que a Ferrari tem direitos de veto, mas ao meu conhecimento, nunca o usaram”, disse Brawn, diretor esportivo da Liberty.
Quanto às corridas, Brawn apontou para a MotoGP como um exemplo de categoria, segundo ele não é tão rápida quanto a Fórmula 1, mas é indiscutivelmente mais emocionante. “Uma moto da MotoGP é 30 segundos mais lenta, mas ainda parece incrivelmente rápida”, disse ele. “É mais importante ter carros que parecem bons e podem competir uns contra os outros. Alguém se queixa de que os tempos são 15 segundos mais lentos quando chove?”, adicionou Ross Brawn.
This website is unofficial and is not associated in any way with the Formula 1 companies. F1, FORMULA ONE, FORMULA 1, FIA FORMULA ONE WORLD CHAMPIONSHIP, GRAND PRIX and related marks are trade marks of Formula One Licensing B.V.