De acordo com o chefe esportivo da Fórmula 1, Ross Brawn, as equipes da F1 podem sobreviver e prosperar com metade dos seus orçamentos atuais. Junto a essa reivindicação de Brawn, ele planeja apresentar para às equipes planos da Liberty Media para o futuro, já na primeira metade desta temporada: “Poderíamos ter um esporte fascinante com carros altamente complexos por menos da metade do dinheiro gasto hoje. E ninguém notaria “, disse ele, segundo apurou a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’.
Segundo o chefe esportivo, alguns argumentam que esta iniciativa poderia significar que os times da F1 operariam de forma menos “perfeita”, mas Brawn pensa que isso seria realmente uma coisa boa: “Perfeição e previsibilidade matam o entretenimento e o esporte sofre”, disse ele.
“O fato de que quase nenhum carro se retira durante uma corrida é uma grande façanha técnica”, acrescentou Brawn, “mas, infelizmente, não conta nenhuma história. Que cena dolorosa costumava ser quando um carro parava nas últimas voltas”.
Acredita-se que a Liberty queira introduzir um limite orçamental. Brawn disse: “Nós temos um número em mente, mas não posso dizer. Seria injusto porque ainda estamos discutindo com as equipes”.
Essas discussões até agora, motivaram a Ferrari a emitir uma ameaça direta de se retirar da F1. Bernie Ecclestone, agora aposentado de seus deveres da sua antiga categoria, disse que o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, deve ser levado a sério: “Sergio não faz nada a menos que ele esteja falando sério”, disse Ecclestone.
Então, o próximo passo explosivo na F1 poder acontecer com o planejamento de Brawn, e a revelação dos planos pós-2020 da Liberty já no primeiro semestre deste ano: “Queremos que as corridas sejam mais divertidas e que a Fórmula seja economicamente viável para 10 à 12 equipes saudáveis financeiramente. E precisamos de carros com os quais o piloto possa mostrar seu talento. A maioria dos fãs é fascinada, acima de tudo, pelos pilotos “, afirmou Ross Brawn.