A Fórmula 1 atingiu um grande sucesso nos EUA, e o novo piloto da categoria nascido na Flórida, Logan Sargeant, acredita que os dias da Nascar como a favorita em seu país estão contados.
Sargeant participou da apresentação do novo carro de sua equipe, o FW45 da Williams na segunda-feira, ao lado do companheiro de equipe Alex Albon, exibindo a impressionante nova pintura para 2023.
O piloto de 22 anos não terá o luxo de um período tranquilo de adaptação à F1. A ascensão de Sargeant para a categoria, coincide com um ‘boom’ impulsionado pela Netflix, com a séria ‘Drive to Survive’, em seu país, com os novos fãs da F1 nos EUA ansiosos para torcer por seu primeiro representante na categoria desde 2015.
Uma média recorde de 1,2 milhão de fãs sintonizados para a cobertura televisiva nos Estados Unidos de cada GP na temporada passada, e com a nova etapa em Las Vegas juntando-se a Miami e Texas no calendário da F1, os números de audiência só devem aumentarã.
No entanto, a Nascar ainda é a categoria favorita de automobilismo nos EUA, com uma média de três milhões de espectadores por corrida. A Indy também superou a F1 em 2022, com 1,3 milhão de fãs sintonizando a categoria de monopostos.
Embora a Williams esteja muito longe de entrar na disputa pelo título, haverá um número crescente de olhos em Sargeant este ano. Ao sair da Fórmula 2, o piloto da Flórida não pode deixar de sentir os efeitos do surgimento da F1 na cultura dos EUA.
“Acho que entrar na F1 em um ano em que há três GPs nos Estados Unidos, é uma oportunidade especial e um privilégio ao mesmo tempo”, disse Sargeant na apresentação da Williams.
“Eu acho que a F1 está claramente no auge nos EUA, e ainda está subindo, o que é extremamente positivo. Você pode ver quantas perguntas existem de amigos e familiares, e como as pessoas estão curiosas sobre a categoria, isso mostra o quanto ela está crescendo no país”, disse ele.
“Quero dizer que parece quase tão grande quanto a Nascar e a Indy, se não maior, mas é difícil dizer sem ver os números. Mas parece que é bastante popular, e isso é positivo.”
“Obviamente, há muitos fãs fanáticos da Nascar e da Indy que nem sempre gostam, mas acho que do jeito que a categoria está indo nos EUA, se ainda não é, acho que será a maior em breve”, acrescentou Sargeant.
Enquanto a Indy tem desfrutado de um aumento gradual nos Estados Unidos, a Nascar tem lutado contra o declínio do interesse em suas corridas, mas ainda assim, depois de perder fãs no final da década de 2010, o ano passado foi o melhor da Nascar desde 2018, desfrutando de um aumento de 2% de audiência na TV.
Já a F1 está crescendo. A forte disputa entre Lewis Hamilton e Max Verstappen em 2021, trouxe um aumento maciço de 54% na audiência da TV em comparação com 2020. Isso foi seguido por outro aumento de 29% em 2022.
“Acho que naquela época ninguém (nos EUA) realmente se importava ou realmente entendia o que era”, continuou Sargeant. “É engraçado, as pessoas me mandam mensagens agora e dizem: ‘Eu percebo o quão grande isso poderia ser ou quão grande a F1 realmente é’. É um mundo completamente diferente agora em termos de EUA. Honestamente, todo mundo sabe o que é a Fórmula 1 agora lá, e é bom ver essa transição. Espero que continue crescendo”, concluiu.
Mas Sargeant sabe que sua tarefa não será nada fácil, pois além de ser um estreante na F1, o que já apresenta uma série de dificuldades, ele vai correr pela Williams, que mesmo já tendo sido uma grande equipe no passado da categoria, nos últimos anos costuma frequentar as últimas posições do grid.
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