Três anos atrás, Sérgio Sette Câmara deixou o programa de pilotos da Red Bull, após uma temporada na Fórmula 3 Europeia. Porém, o mineiro, que depois de correr entre 2017 e 2019 na Fórmula 2, sendo os dois últimos como piloto de desenvolvimento da McLaren, está de volta ao time austríaco na condição de reserva não só da Red Bull, mas também da AlphaTauri.
O piloto reconhece que muita coisa mudou desde que deixou o programa do time baseado em Milton Keynes. Sette Câmara também admite que a saída da equipe, no início de 2017, poderia tê-lo baqueado, mas que ele e seus apoiadores conseguiram se manter animados mesmo com o revés, o que se mostrou determinante para a sequência da carreira e o retorno à Red Bull.
“Várias coisas mudaram desde a minha saída do programa da Red Bull. São três anos, corri temporadas na F2 e me destaquei. Mas o que mais pesou foi o fato de a minha carreira ter seguido. Sobreviver a saída do programa de jovens pilotos da Red Bull”, comenta Sette Câmara, em entrevista ao podcast Mundo Afora.
“Como é um programa muito renomado, quando o piloto sai de lá, existe um desânimo muito grande. O piloto e quem o apoia dão uma desanimada, e a carreira desanda. Mas, no meu caso, minha carreira seguiu”, seguiu o piloto reserva da Red Bull, que correrá na Super Fórmula neste ano.
“Sou muito grato por ter as pessoas certas em meu entorno, patrocinadores fiéis, e também ter tido a força de vontade e a perseverança para seguir em frente”, completou Sette Câmara.
Ouça o oitavo episódio do podcast Mundo Afora, que contou com a participação de Sérgio Sette Câmara: