Sette Câmara fala em “simbolismo” após retorno à Red Bull

Sérgio Sette Câmara esta de volta à Red Bull, desta vez na condição de piloto reserva e de testes da equipe austríaca e também da AlphaTauri. O mineiro, que disputará a temporada do Super Fórmula no Japão, admite que o retorno ao time do qual fez parte da academia de jovens pilotos, em 2016, é repleta de simbolismo, pois representa, além da proximidade da vaga de titular na Fórmula 1, uma segunda chance com a equipe azul e vermelha.

“A volta ao grupo Red Bull como piloto reserva é simbólica para mim, pois isso pode significar uma segunda chance para, quem sabe, subir à Fórmula 1. Mas, mesmo se acabar não sendo isso, eu me orgulho muito de ocupar essa posição, pois eu lutei muito por isso. Foi uma notícia que gerou muita felicidade quando a gente recebeu”, disse Sette Câmara, em entrevista ao podcast Mundo Afora.

Sette Câmara ainda lembrou que o retorno ao time comandado por Christian Horner só foi possível graças à conquista da superlicença, obtida no final de 2019 com o quarto lugar no campeonato da Fórmula 2. O mineiro lembrou que, para ser reserva, também é necessário ter o documento, e que mesmo pressionado para conseguir atingir a meta, fez uma boa etapa final de temporada na categoria de acesso.

“A superlicença foi fundamental. Sem a superlicença, eu não poderia estar nesta posição, e o reserva precisa estar disponível para guiar o carro. Então, quando eu fui para a última corrida do ano passado na F2, em Abu Dhabi, eu já imaginava isso, sabia que precisava dela. E, mesmo com a pressão, consegui um bom final de semana, que foi fundamental para conseguir essa vaga na Red Bull”, explicou o piloto.

O próximo compromisso de pista de Sette Câmara na temporada será a etapa de abertura do Super Fórmula, que acontecerá no circuito de Sugo, no Japão, no final do mês de junho.

Ouça o oitavo episódio do podcast Mundo Afora, que contou com a participação de Sérgio Sette Câmara: