O piloto de testes da Ferrari, o russo Robert Shwartzman, usará uma licença israelense para fazer qualquer participação pela equipe na Fórmula 1.
Em fevereiro a equipe anunciou que o vice-campeão da Fórmula 2 de 2021, vai pilotar para eles em duas sessões de TL1 durante a temporada. No entanto, no final daquele mês, a Rússia invadiu a Ucrânia, o que levou o órgão regulador do automobilismo a introduzir restrições à participação de pilotos russos em seus eventos.
Além de estipular que os competidores russos devem entrar como neutros, a FIA também exige que eles assinem um ‘Compromisso de Piloto’, reconhecendo que perdem o direito de participar se expressarem apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia.
“Os pilotos russos/bielorrussos podem participar de competições internacionais apenas de forma individual e neutra (como pilotos neutros autorizados), sujeitos a compromisso específico e adesão aos princípios de paz e neutralidade política da FIA, até novo aviso”, afirmou a FIA no mês passado.
“Esta decisão se aplica a pilotos de nacionalidade russa/bielorrussa e a pilotos de qualquer outra nacionalidade que corram sob a ASN russa ou bielorrussa”, acrescentou.
O anúncio teve ramificações imediatas para os pilotos russos que correm nas categorias supervisionadas pela FIA. A equipe Haas F1 demitiu Nikita Mazepin, substituindo-o por Kevin Magnussen. O piloto de Fórmula 3, Alexander Smolyar, que anteriormente corria sob licença russa, continuou no campeonato, como ‘Piloto Neutro Autorizado’.
Shwartzman correu na F2 no ano passado sob licença russa. No entanto, o chefe da equipe Ferrari, Mattia Binotto, confirmou que usará uma licença alternativa para pilotar para a Scuderia no futuro.
“Robert nasceu em Israel, ele tem passaporte israelense”, disse Binotto em resposta a uma pergunta do RaceFans. “Em termos de licença, não é uma licença russa.”
Binotto também confirmou que Shwartzman não é mais apoiado por nenhuma empresa russa. “Ele também interrompeu qualquer acordo que tivesse com empresas russas”, acrescentou.
“Então, no momento, ele ainda é nosso piloto de testes, ele permanecerá, e se tivermos no futuro alguma oportunidade de deixá-lo pilotar, provavelmente deixaremos”, concluiu.
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