Steiner comenta sobre a nova ‘saga’ envolvendo o ex-patrocinador da Haas F1, Rich Energy

Guenther Steiner afirmou que não ficou surpreso com a mais recente controvérsia de patrocínio envolvendo a Rich Energy. A Haas, para quem Steiner atua como chefe de equipe, se envolveu em uma ‘saga’ em 2019, quando a Rich Energy assumiu como patrocinadora principal da equipe.

No entanto, a associação durou apenas até setembro daquele ano, quando o acordo foi rescindido pela Haas, dois meses depois que a Rich Energy tentou se desvincular devido ao que consideravam ser o mau desempenho da equipe.

Recentemente, surgiu outra separação no caminho da Rich Energy, desta vez com a equipe britânica de Superbike, OMG Racing Yamaha, cujas motos carregam a pintura da Rich Energy preta e dourada, desde 2020.

A equipe então emitiu uma declaração um tanto ambígua dizendo que eles não eram patrocinados pelo CEO da Rich Energy, William Storey, ou pelos proprietários da marca da empresa, mas pelo ‘detentor dos direitos globais de vendas e distribuição das bebidas produzidas pela Rich Energy’.

Steiner foi perguntado no final de semana do GP da França, se ele estava ciente dos últimos acontecimentos.

“Eu li sobre isso”, disse o italiano de 57 anos à imprensa em Paul Ricard. “É como, ‘aqui vamos nós de novo’, esse foi meu único comentário. Não sei quanto dinheiro esses caras conseguiram, mas era bastante óbvio o que está acontecendo. Então fiquei surpreso? Não”, afirmou.

Perguntado se ele tinha algum conselho para a OMG Racing, Steiner disse: “Não tenho nenhum conselho sobre isso”.

A Haas não teve um bom momento nos últimos anos com seus patrocinadores principais, pois em 2021 eles uniram forças com a Uralkali, uma empresa na qual Dmitry Mazepin detém uma participação significativa.

Essa associação significou que o filho de Mazepin, Nikita, se tornou um dos dois pilotos da Haas na temporada passada ao lado de Mick Schumacher, mas as relações em ambos os casos foram encerradas pouco antes dos testes oficiais deste ano, devido à invasão da Rússia na Ucrânia.

A Haas, portanto, não tem um patrocinador principal por enquanto, e Steiner diz que a equipe levará algum tempo antes de escolher cuidadosamente o próximo parceiro.

“Não queremos pular imediatamente para o próximo”, disse ele. “Queremos levar nosso tempo, fazer nossa devida diligência, tomar uma boa decisão. Estamos em um lugar seguro no momento. Não faz sentido apressar qualquer coisa que talvez nos arrependamos daqui a seis meses”, finalizou.

 

 

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