Ex-chefe da equipe revela aprendizados após deixar a Haas F1
Guenther Steiner acredita que permaneceu tempo demais na Haas F1. Refletindo sobre seu tempo na equipe da qual agora se despediu, o ex-diretor concluiu que teria sido sábio deixa o time mais cedo.
“A vida tem sido boa desde que deixei a Haas antes desta temporada,” escreveu Steiner em sua coluna para Formula1.com. “Estas últimas semanas são a primeira vez que me desconecto da F1 por cerca de uma década. Este tempo tem sido bom para mim.” O diretor da equipe, que esteve à frente da formação americana por muitos anos, sente cada vez mais que talvez devesse ter dito adeus mais cedo. “Quanto mais o tempo passa, mais eu vejo que fiquei na Haas por tempo demais. Quando você se afasta, ganha clareza – e pode ver o que precisa fazer. Enquanto você está lá, está em negação, você acha que pode fazer, mas não pode,” ele afirma.
Para a Haas F1, nunca houve mais do que a luta por um lugar no meio do grid. Em 2018, a equipe terminou em quinto no campeonato de construtores, seguido por anos piores. A temporada de 2022 foi então a ‘menos ruim’ com um oitavo lugar no Campeonato Mundial. Steiner queria mais, mas não sente que isso poderia acontecer na Haas F1. “Quando eu estava lá, com o que tínhamos, você ainda podia lutar por ser o sétimo, oitavo ou nono – mas você não podia lutar por pódios sem as mesmas armas que os outros caras. Fazer isso a longo prazo não é o que eu quero fazer da vida. Eu não quero ser o sétimo de novo. Já fiz isso. Quero poder lutar, disputar na frente.”
Mas isso leva muitos anos, a história mostra. “Quando Toto Wolff começou com a Mercedes, a equipe na época não estava no topo. Sim, eles tinham a vantagem do motor no início, mas ele organizou tudo certo para ter sucesso a médio prazo – e eles ganharam oito campeonatos de construtores. É a mesma coisa com a Red Bull. Quanto tempo levou para eles chegarem lá? A cada ano, eles continuavam melhorando. Você precisa dessa paciência e planejamento a longo prazo,” Steiner concluiu.
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