Stoffel Vandoorne assumiu a responsabilidade por mais uma vez não conseguir passar do Q1, e ainda bateu quatro vezes no muro em sua volta final, em Cingapura.
Vandoorne está tendo um difícil campeonato no segundo ano com a McLaren, não conseguindo marcar pontos desde o Azerbaijão, e não chegando ao Q2, desde o Canadá.
A McLaren já descartou Vandoorne de sua formação em 2019, em favor do protegido Lando Norris, deixando o belga lutando para continuar no grid na próxima temporada.
Vandoorne ficou atrás de seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, em oito décimos no Q1, o que deixou o piloto de 26 anos na 18ª posição, à frente apenas dos pilotos da Williams, já que Alonso acabou ficando em 11º.
“Minha última volta com pneus novos foi extremamente confusa de minha parte, eu toquei no muro cerca de quatro vezes, eu acho”, disse Vandoorne.
“Nós definitivamente deveríamos estar no Q2, quando a pista estava no seu melhor. É uma pena porque o ritmo estava melhorando. Eu acho que o carro está bem, então isso é bom”.
“Eu tentei espremer tudo do carro. Quando você faz um pouco demais e você superaquece os pneus, o tempo de volta não vem. É tudo em torno da qualificação aqui.”
Contudo, Vandoorne está otimista em trabalhar na pista em que conseguiu seu melhor resultado na F1 até agora, sétimo lugar, 12 meses atrás.
“Acho que nosso ritmo de corrida é geralmente um pouco melhor do que na qualificação, sabemos disso desde o início do ano, mas aqui é muito difícil de ultrapassar, então terá que ser uma boa estratégia”, disse ele.
“A chave será ver o que os pilotos com pneus Hipermacios podem fazer, quanto tempo eles podem durar. Pelo menos temos a escolha livre de pneus, então esperamos poder apostar um pouco”.
“Tudo pode acontecer aqui em Cingapura. Há 100% de chance de um Safety Car, então provavelmente haverá um em algum momento”, concluiu Vandoorne.