Susie Wolff falou sobre a inclusão de mulheres no esporte a motor. Dirigente da F1 Academy, apontou que para que uma pilota chegue a uma categoria como a Fórmula 1 é necessário talento e mérito, não apenas uma questão de marketing.
A britânica sempre foi uma voz ativa nas iniciativas de inclusão de mulheres no automobilismo. Já encabeçou projetos como o Dare 2 be Different, se envolveu com o Girls on Track e hoje é diretora-executiva da F1 Academy, categoria totalmente feminina.
Entre 2018 e 2021, Susie foi chefe da Venturi na Fórmula E, mas nunca chegou a escalar uma mulher para o time. “Porque no final,ninguém te dá pontos por colocar uma mulher no carro, era sobre ter as melhores performances e ninguém naquela época conseguia me dar os resultados que eu estava procurando. O objetivo é encontrar esses talentos e ajudá-los a crescer”, explicou.
Portanto, para uma mulher chegar a uma categoria de ponta, é necessário que seja por mérito, não para que seja aproveitado em termos de marketing. “A história por si só não é suficiente, você precisa de uma pilota que seja boa o suficiente para sustentar sua presença na F1 e eu acho que essa é a abordagem certa a ter”, pontuou.
“Não é apenas uma ideia de marketing: ‘vamos colocar uma garota no carro para fazer as pessoas falarem sobre nós’. Tem de ser algo crível e real”, conclui.