Os novos regulamentos aerodinâmicos de 2019 vão melhorar o show, mas não serão “transformadores”, segundo o ex-chefe técnico da Williams, Pat Symonds. Os ajustes mais recentes incluem asas dianteiras e pranchas mais simples, bem como asas traseiras mais altas e mais íngremes.
As regras foram introduzidas para melhorar a qualidade das corridas, já que os carros atuais têm dificuldade para seguir um ao outro nas curvas. No entanto, algumas equipes relataram que as mudanças terão pouco impacto, devido à descoberta de novas formas de produzir os mesmos níveis de downforce.
Symonds afirma que a F1 não terá uma grande mudança, mas espera algum tipo de impacto positivo: “Ficou óbvio que poderíamos fazer algo para 2019 na simplificação das asas dianteiras”, disse Symonds.
“Isso é puramente para melhorar o ‘acompanhamento’ e permitir que os carros atrás do líder, tenham bom desempenho. Nunca será perfeito, e você não pode mudar as leis da física, mas fizemos grandes melhorias”.
“Com relação ao que estamos fazendo para 2021, é muito pequeno, mas o que você precisa lembrar é que não estamos apenas olhando para o estado atual”.
“A Fórmula 1 se desenvolve em um ritmo alarmante, é implacável”, disse Symonds. “Então, se não tivéssemos feito nada, os carros de 2019 teriam sido ainda mais difíceis de seguir do que os carros de 2018”.
“O que fizemos foi recuperar um pouco, melhoramos de onde estávamos em 2018. Teremos que ver quando chegarmos aos resultados. Não espere uma ‘transformação’, mas acredite teria apenas piorado. Pelo menos o que fizemos foi manter o estado atual, e esperar que as coisas melhorem um pouco”, completou.