Szafnauer acredita em quinto lugar para a Aston Martin F1

Otmar Szafnauer acredita que a Aston Martin recuperou o déficit criado pelos novos regulamentos aerodinâmicos este ano, mas reconheceu que o melhor que a equipe pode esperar este ano, é o quinto lugar no campeonato de construtores.

A Aston Martin iria terminar em terceiro na classificação na temporada passada ainda sob o nome Racing Point, mas como recebeu uma dedução de 15 pontos por violar as regras relativas ao design do carro, isso não foi possível.

Com mudanças na traseira dos carros de F1 nesta temporada para reduzir o downforce por razões de segurança, a Aston Martin e a Mercedes tiveram um impacto maior em comparação com outras equipes com seus conceitos aerodinâmicos de baixo rake.

Depois de um início de ano lento, uma série de bons resultados, incluindo um pódio para Sebastian Vettel em Baku, levou a equipe para o sétimo lugar na classificação de construtores.

Questionado pelo GPFans Global se o quinto lugar era o melhor que a equipe poderia esperar para esta temporada, Szafnauer respondeu: “Acho que é isso mesmo. Na temporada passada, não tivemos sorte por não termos ficado em terceiro com uma penalidade que acho que não merecíamos, perdendo aqueles quinze pontos.”

“Mas, mais importante, tivemos alguns problemas de confiabilidade. Acho que alguns motores apresentaram problemas quando parecia que íamos subir ao pódio. Isso nos prejudicou muito.”

“Se não fosse a falha de motor a três voltas do final no Bahrein, isso teria nos garantido em terceiro no final do ano. De qualquer forma, estávamos perto do terceiro. Os regulamentos estavam praticamente congelados durante o inverno, então não era possível mudar muito.”

“Vejam só, com uma ou duas mudanças aerodinâmicas que foram feitas por motivos de segurança, realmente nos prejudicaram. Tornou mais difícil recuperar a perda aerodinâmica porque não tínhamos a opção de aumentar a extremidade traseira.”

“Estávamos presos a isso, e ao tempo porque tínhamos que começar a nos concentrar em 2022 logo no início. Nada se traduz de um ano para o outro, então, com essas duas restrições, foi realmente difícil recuperar.”

“Mas nossa evolução, é uma prova do bom trabalho que todos fizeram na base em Silverstone”, acrescentou.