Franz Tost, diretor da Toro Rosso, diz que se recusaria a ficar abaixo das 20 corridas na F1 por temporada no calendário. A Liberty Media está supostamente trabalhando em acordos com o Vietnã e Miami sobre a possibilidade de sediar uma corrida em futuro próximo.
Apesar das sugestões de alguns no paddock da F1, de que 21 corridas por temporada já estão forçando os limites, Tost discorda de muitos de seus contemporâneos e acredita que o número de corridas atualmente é um bom equilíbrio.
“Eu acho que não é o número de corridas ou o tamanho, é o show que oferecemos e o nível do entretenimento”, disse ele à Autosport.
“Se você tem 15 corridas chatas, as pessoas não vão mais assistir”.
“Eu acho que devemos ter 20 ou 22 corridas, e acho que esse é um bom número”.
“Nós também não devemos esquecer que somos globais e, portanto, precisamos de um certo número de corridas para nos mantermos globais”.
“Eu absolutamente me recusaria a ter menos de 20 corridas. O ano tem 52 semanas, portanto temos muito tempo”.
O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, é um dos que quer um corte agressivo no calendário, com apenas 15 ou 16 corridas em uma temporada, mas o chefe da Red Bull, Christian Horner, disse que há um meio termo que a F1 deve manter, apesar das negociações de expandir o calendário.
“Há apenas alguns capítulos que você pode ter em um livro, e eu acho que em algum momento você vai além do que é relevante”, disse ele.
“Eu acho que ir tão baixo quanto 15 ou 16, é muito pouco, mas acho que 21 é muito”.
“É difícil para os caras da garagem, para o pessoal que está viajando, é difícil para todos os envolvidos”.
“A coisa realmente encorajadora é que existem alguns grandes locais que querem sediar corridas e eventos da Fórmula 1, e eu acho que isso deve fornecer uma competição natural para os locais que já estão no calendário”, completou.