O chefe da Mercedes Fórmula 1, Toto Wolff, acredita que a Red Bull pode ter comprometido desempenho, por não usar o mesmo fornecedor de combustível e óleo que a equipe fornecedora do motor, a Renault.
A Red Bull é a única equipe de clientes da F1 que não usa o mesmo combustível que o parceiro fornecedor do motor, tendo optado pela ExxonMobil em vez da BP/Castrol, conforme usado pela Renault. Atualmente, a McLaren usa a BP/Castrol, mas tem a intenção de mudar para a Petrobras para a próxima temporada, devido ao, acordo de parceria entre McLaren e a empresa de combustíveis brasileira.
A Mercedes prefere que suas equipes de clientes fiquem com a Petronas, enquanto a Ferrari faz o mesmo com a Shell e as equipes que ela fornece. Wolff insiste que dessa forma os clientes se beneficiam, porque todo o desenvolvimento e gerenciamento de dyno é realizado em torno do mesmo combustível e óleo, e o pacote da unidade de potência está otimizado para isso.
Em contraste, a Red Bull tem que pagar seu próprio tempo de dyno na Renault, quando quer assinar uma nova especificação da ExxonMobil. A McLaren também já usou a ExxonMobil em 2014, o único ano da equipe com o pacote Mercedes V6 híbrido, e mais tarde reconheceu que isso custou desempenho.
Wolff deu sua opinião sobre o assunto: “A ExxonMobil é capaz de fazer um combustível de última geração, ou BP/Castrol, ou qualquer um dos melhores fornecedores. O erro estratégico é optar pelo acordo comercial, em vez de se certificar de que você está na mesma especificação de combustível e óleo que a equipe de trabalho. Se você tem uma especificação diferente, você precisa de uma calibração do motor completamente diversificada”, disse Wolff à publicação “Autosport”.