Frédéric Vasseur assume a função de chefe de equipe da Ferrari na F1 a partir da temporada 2023. O francês deixa a Alfa Romeo para ocupar a vaga deixada por Mattia Binotto e é peça essencial da reestruturação do time italiano.
A escuderia de Maranello tem uma das mais tradicionais histórias no esporte a motor. Na principal categoria do automobilismo, são 15 títulos com nove pilotos diferentes, além de 16 campeonatos de Construtores.
Acontece que nos últimos anos, tem vivido um período complicado. Já são 15 anos na fila na espera de, mais uma vez, levantar o caneco de grandes campeões, mas sem conseguir o êxito para tal.
E a busca da Ferrari por mais títulos na F1 não tem sido sem tentativas e erros. Tanto é que na busca, mudou constantemente de chefes de equipe e diretores esportivos, sendo um dos times do grid com maior rotatividade na função.
Em 2014, Marco Mattiacci assumiu o papel para substituir Stefano Domenicalli, que estava no comando desde 2008. Entretanto, o novo italiano ficou apenas uma temporada, saindo ao final daquele mesmo ano.
Na sequência, foi a vez de Maurizio Arrivabene estar à frente da equipe. Mais um italiano, teve um período ligeiramente mais longo entre 2015 a 2018 e chegou a ter dois vice-campeonatos em 2017 e 2018 com Sebastian Vettel.
Em 2019, chegou a vez de Mattia Binotto assumir como chefe de equipe. Igual seus antecessores, italiano, também chegou a brigar pelo título de 2022, mas uma sucessão de falhas impediu a conquista.
Como fator de comparação, a Mercedes tem Toto Wolff à frente da equipe desde a temporada 2013. Já a Red Bull conta com a presença de Christian Horner desde 2005, enquanto Andreas Seidl está na McLaren desde 2019.
Vasseur chega após uma longa linhagem de chefes de equipe italianos na escuderia. O último a comandar o time e que não havia nascido na Itália foi Jean Todt entre 1993 e 2007, estando no papel durante todos os anos de glória de Michael Schumacher e do último título com Kimi Räikkönen.