Max Verstappen e Charles Leclerc estão unidos no pedido por maior flexibilidade em relação à nova regra de tempo mínimo de volta na Fórmula 1, implementada durante o Grande Prêmio da Itália. Esta medida da FIA, destinada a evitar velocidades de fechamento perigosas entre carros em volta rápida e aqueles em volta lenta, introduziu um tempo mínimo de volta que todos os carros devem seguir e não exceder.
Embora esta regra tenha resolvido o problema de tráfego na pista, gerou um novo desafio: os pilotos passaram a se aglomerar no pit-lane para criar espaços nas voltas de saída, preparando o carro. Verstappen foi um dos pilotos chamados aos comissários por impedir no pit-lane.
Verstappen explicou à mídia, que, embora a regra seja um passo na direção certa, poderia haver mais leniência no pit-lane. “Está tudo imperfeito no momento”, disse Verstappen. “Precisamos encontrar outra solução, mas é difícil. O que não entendo é que todos estão tentando criar um espaço agora no pit-lane, que é o único lugar onde podemos fazer isso, então não entendo como você pode estar impedindo alguém.”
Para Verstappen, uma maior tolerância é necessária, considerando que o ambiente é seguro e os pilotos estão dirigindo devagar. Ele ressalta a dificuldade de julgar o espaço no início do pit-lane, enfatizando a necessidade de encontrar um bom compromisso entre evitar impedimentos e garantir a segurança.
Leclerc concordou com Verstappen, destacando o setor final de Spa-Francorchamps como um exemplo particular de perigo. “Penso muito parecido”, disse o monegasco. “A maior coisa que conseguimos eliminar é a situação perigosa, especialmente no último setor. Em Spa, por exemplo, às vezes teríamos diferenças de velocidade entre os carros que seriam loucas, e com isso, acho que foi uma solução bastante boa.”
No entanto, Leclerc também reconheceu que a nova regra gerou outros problemas, como o congestionamento no pit-lane, que também não são ideais. A busca por um equilíbrio entre segurança e fluidez continua sendo um desafio na Fórmula 1.