Max Verstappen foi o grande vencedor do GP do Canadá da F1. Na corrida deste domingo (19), o piloto conseguiu segurar todas as investidas, aproveitou boas estratégias e cruzou a linha de chegada na primeira colocação.
A prova marcou o retorno da principal categoria do automobilismo mundial para o país. Após largar da pole-position, o holandês não teve grandes problemas em se manter em primeiro e seguir no posto por todas as voltas.
Nos giros finais, entretanto, precisou lidar com um insistente Carlos Sainz que tentava ultrapassar. Mas o atual líder conseguiu segurar o adversário da Ferrari e recebeu a bandeira quadriculada em primeiro.
O espanhol terminou o dia em segundo, com Lewis Hamilton, George Russell e Charles Leclerc, em dia de corrida de recuperação, completando os cinco primeiros colocados em Montreal.
Saiba como foi o GP do Canadá da F1:
Diferente do final de semana, o tempo enfim abriu no Canadá e nem sinal de chuva. O céu estava aberto e o sol brilhada, com o termômetro anotando 17ºC e o asfalto chegando a 40ºC, enquanto a umidade batia 30%.
Quem largava da pole-position era Max Verstappen. O holandês divide a primeira fila com Fernando Alonso, que vem apresentando bom desempenho no final de semana e tem seu melhor posto de largada desde 2012.
Enquanto isso, a Ferrari sofreu grande golpe em Montreal. Apesar de Carlos Sainz alinhar em terceiro, Charles Leclerc vai sair do fundo do grid após a equipe italiana fazer uma troca completa de seu motor.
Na escolha dos pneus para a largada, a maior parte do pelotão optou pelo composto médio. As únicas exceções são Lando Norris, Sergio Pérez, Charles Leclerc, Lance Stroll e Valtteri Bottas que calçaram os duros.
Largada autorizada e o atual líder da classificação não teve problemas em se manter na primeira colocação. Na segunda colocação Alonso precisou apertar o ritmo para se manter em segundo e segurar Carlos Sainz.
Após o primeiro giro, o piloto que mais ganhou posições foi Sergio Pérez que, em 11º, saltou dois postos. Outros que também avançaram no pelotão foram Esteban Ocon e George Russel com uma posição conquistada cada.
Por outro lado, o competidor que mais caiu no primeiro giro foi Pierre Gasly aparecendo em 18º. Nicholas Latifi, Bottas e Mick Schumacher também perderam terreno e caíram dois postos cada.
Com a asa móvel liberada para ser usada, o espanhol da Ferrari logo aproveitou. Sainz abriu o DRS e sem grandes problemas conseguiu se avançar em cima do compatriota bicampeão, assumindo o segundo lugar.
Na sexta volta, Vettel e Gasly foram os primeiros pilotos a irem aos boxes. Tanto o alemão quanto o francês tiraram o composto médio e calçaram o jogo mais duro.
Após se envolver em um incidente ainda na largada, Magnussen recebeu uma bandeira branca e preta e precisou ir aos boxes. O motivo foi a asa dianteira que estava danificada e com um pedaço pendurado.
Após oito giros, o primeiro abandono da disputa. Pérez vinha lento na pista e afirmou no rádio que estava com problemas aparentemente no câmbio, precisando parar na área de escape e acionando o safety-car virtual.
Quem se aproveitou da situação foi Verstappen, que foi aos boxes colocar o pneu duro e voltou para a pista em terceiro. Na sequência, Hamilton também fez um pit-stop, colocou duro e retornou em sexto.
Sainz era o primeiro colocado com mais de 3s2 de vantagem para Alonso, em segundo. Verstappen, Russell e Hamilton completavam os cinco primeiros colocados do momento.
Não demorou muito para que o holandês chegasse em Alonso. E sem grandes problemas, colocou lado a lado com o bicampeão e consumou a ultrapassagem, saltando para segundo e começando a caçada a Sainz.
Ao comentar sobre o problema sofrido por Pérez, Christian Horner, chefe da Red Bull, afirmou que acreditam ser uma falha no câmbio, já que perdeu a pilotagem do carro.
Mais para trás, o monegasco da Ferrari tentava continuar a escalada. Com 17 voltas feitas, estava na 12ª colocação, tentava ultrapassar Bottas, que pressionava Albon à frente, mas sem sucesso.
Então, pouco depois, o finlandês da Alfa Romeo tentou mais uma vez a investida em cima de Alexander. Na curva 13, então, ultrapassou o adversário da Williams, que também foi ultrapassado por Leclerc, agora 11º.
No volta a volta, Verstappen vinha tirando aos poucos a desvantagem para Sainz. Enquanto o piloto da Red Bull estava de duro, o ponteiro estava de pneu médio, ainda precisando fazer a primeira parada.
Então, um segundo abandono foi computado na disputa. Mick Schumacher passou reto justamente no mesmo ponto de Pérez, também com problemas no carro, e mais uma vez o carro de segurança virtual.
Dessa vez, quem foi fazer sua primeira parada foi George Russell, com a dupla da McLaren, Sebastian Vettel e Guanyu Zhou também aproveitando para fazerem a visita no pitlane.
Durante a parada de Lando Norris, o time inglês fez uma verdadeira bagunça. A equipe demorou para trocar o pneu dianteiro direito do competidor, que caiu para a última colocação do pelotão.
Enfim Sainz fez seu primeiro pit-stop da prova. O espanhol colocou o composto mais duro da Pirelli e voltou na terceira colocação imediatamente atrás de Alonso, que ainda não havia parado.
Na reta do cassino, uma briga entre dois grandes da F1. Hamilton colou na traseira do espanhol, abriu a asa móvel e conseguiu consumar a ultrapassagem, assumindo a segunda colocação.
A ordem com 24 voltas feitas do GP do Canadá era Verstappen, Sainz, Hailton, Alonso, Russell, Ocon, Leclerc, Bottas, Stroll e Zhou completando os dez primeiros colocados. Desses, Fernando, Charles, Lance e Valtteri ainda não foram ao pit-stop.
Restando 39 voltas para a bandeira quadriculada, Leclerc era o piloto com mais ganho de posições ao subir 13. Tsunoda ganhou dez, enquanto Stroll conquistou oito, todos dentro do top-11.
Enquanto isso, Magnussen foi quem mais despencou no pelotão ao cair dez posições e aparecendo em 15º. Alonso também perdeu terreno durante a prova e aparecendo em sétimo, perdeu cinco.
Dentro das dez primeiras colocações do pelotão, seis equipes estavam marcando presença. Red Bull, as duas Ferraris, as duas Mercedes, as duas Alpine, as duas Alfa Romeo e Aston Martin.
Poucos pilotos ainda precisavam fazer a primeira visita aos boxes. Bottas, Leclerc e Stroll ainda calçavam o mesmo pneu da largada, enquanto Vettel foi o único que havia feito dois pit-stops.
Segundo as previsões feitas pela transmissão, Alonso, na sétima colocação, tinha chances de conseguir alcançar Leclerc, sexto, em quatro voltas. Os pilotos estavam separados por 2s.
Verstappen, Sainz, Hamilton, Russell, Ocon, Leclerc, Alonso, Bottas, Stroll e Zhou eram os pilotos que formavam os dez primeiros colocados com pouco mais da metade da prova completada.
Gasly foi outro piloto que fez uma segunda parada. Inclusive, o piloto se mostrava bastante frustrado com o desempenho, dizendo no rádio da AlphaTauri que não conseguia fazer nada por conta de um problema.
Quando Leclerc finalmente parou, um grande problema para o monegasco. O competidor, que estava em sexto, teve uma parada bastante lenta de mais de 5s de troca e voltou apenas na 12ª colocação.
Uma boa briga que começou a se desenhar no traçado era de Ricciardo com Tsunoda. O australiano colocou lado a lado com o japonês para tomar a 11ª colocação, mas além de não conseguir passar, foi superado por Charles.
Na volta 44, Verstappen foi aos boxes para uma segunda parada. O holandês calçou o composto duro e voltou na terceira colocação, mas logo ultrapassou Hamilton que, na sequência, também foi para os boxes.
Apesar do contratempo sofrido por Leclerc durante o pit-stop, aos poucos estava recuperando as posições. Após uma ultrapassagem em cima de Zhou, aparecia na nona colocação a menos de 0s5 de Stroll, oitavo.
Finalmente, na volta 48, Stroll fez sua primeira parada da corrida. Em um pit-stop lento de mais de 4s, o piloto da casa voltou na 13ª colocação. Agora, restava apenas Bottas com o mesmo pneu da largada.
No giro seguinte, entretanto, uma bandeira amarela no setor 1. O motivo foi Tsunoda que bateu no muro de proteção com sua AlphaTauri na saída do box e obrigou a saída de um carro de segurança real.
Aproveitando a situação, Sainz foi para os boxes para fazer mais uma troca, voltando ainda em segundo, atrás de Verstappen. Hamilton, Russell e Ocon completavam os cinco primeiros.
Encerrado o período do safety-car e corrida relargada no Canadá. Verstappen conseguiu manter a primeira colocação apesar de ter saído não muito bem, mas Sainz se manteve bastante próximo do ponteiro.
Ao fim do giro, o holandês já tinha 1s de vantagem para o restante do pelotão. Sainz, Hamilton, Russell, Ocon, Alonso, Leclerc, Bottas, Vettel e Zhou formavam os dez primeiros.
Sainz começou a se aproximar de Verstappen, tirando a desvantagem para o ponteiro e ficando abaixo do 1s. Inclusive, o espanhol estava com a volta mais rápida com 1min17s666.
Enquanto a dupla se caçava nas duas primeiras colocações, quem acompanhava tudo de perto era Hamilton. O inglês da Mercedes, que estava na terceira colocação, tinha uma desvantagem de 1s6 para o adversário da Ferrari.
Mais atrás, Leclerc cometeu um pequeno erro. Quando foi tentar ultrapassar Ocon, o monegasco passou reto na curva e devolveu a posição para o francês da Alpine, se mantendo em sexto.
Bandeira quadriculada e mais uma vitória para a conta de Verstappen, sua 26ª. Sainz bem que tentou, mas termina em segundo, com Hamilton, Russell e Leclerc completando o top-5 do dia.
Confira o resultado do GP do Canadá de Fórmula 1 2022:
1) Max Verstappen (Red Bull)
2) Carlos Sainz Jr. (Ferrari)
3) Lewis Hamilton (Mercedes)
4) George Russell (Mercedes)
5) Charles Leclerc (Ferrari)
6) Esteban Ocon (Alpine/Renault)
7) Fernando Alonso (Alpine/Renault)
8) Valtteri Bottas (Alfa Romeo/Ferrari)
9) Zhou Guanyu (Alfa Romeo/Ferrari)
10) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes)
11) Daniel Ricciardo (McLaren/Mercedes)
12) Sebastian Vettel (Aston Martin/Mercedes)
13) Alexander Albon (Williams/Mercedes)
14) Pierre Gasly (AlphaTauri/Red Bull)
15) Lando Norris (McLaren/Mercedes)
16) Nicholas Latifi (Williams/Mercedes)
17) Kevin Magnussen (Haas/Ferrari)
OUT) Yuki Tsunoda (AlphaTauri/Red Bull)
OUT) Mick Schumacher (Haas/Ferrari)
OUT) Sergio Pérez (Red Bull)
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