F1
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5 de março de 2018 17:00

Williams responde as supostas alegações de pedido de “igualdade” dos motores na F1

Claire Williams negou sugestões de que sua equipe tenha desempenhado um papel de persuasão na FIA, para pedir medidas que obrigassem mais “igualdade” entre os motores de fornecedor e cliente nesta temporada.

Na sequência de uma diretiva técnica emitida, por Charlie Whiting em janeiro, o chefe da equipe da Red Bull Racing, Christian Horner, sugeriu que a mídia “deveria perguntar a Claire Williams” onde o impulso para o novo foco da FIA na paridade dos motores surgiu.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, negou que a FIA tivesse atacado a Mercedes ou que a Williams e a Force India tivessem pressionado por uma decisão.

Referente a isso, a Williams decidiu se pronunciar: “Contrariamente aos comentários feitos recentemente na imprensa, refutamos qualquer sugestão de que questionamos a paridade das unidades de potência fornecidas pela Mercedes-AMG HPP. Estamos absolutamente confiantes de que as unidades usadas pela Mercedes, Force India e nós mesmos são idênticas em termos de hardware e software”, declarou a Williams em um comunicado.

O chefe técnico da equipe Williams, Paddy Lowe, também levantou outro ponto sobre o suposto pedido, alegando que caso a solicitação de “igualdade dos motores” entre fornecedores e clientes fosse atendida, isso daria mais potência a outras equipes rivais. “Pode afetar outros fabricantes de motores, caso em que pode levantar alguns de nossos potenciais rivais, como McLaren ou Red Bull, por razões de argumento”, disse o chefe técnico da equipe.

Lowe disse ainda, que a Mercedes prefere que os clientes tenham as mesmas especificações e condições operacionais que a equipe de trabalho, porque pode aprender mais de seis carros [Force India, Williams e Mercedes] do que somente de dois.

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