Toto Wolff, chefe da Mercedes, parece estar adotando uma postura cautelosa antes do início da temporada 2025 da Fórmula 1. Ele afirmou que há ‘apenas um limite’ para o que a Mercedes poderá ganhar antes da primeira corrida, na Austrália. A temporada de 2024 foi uma montanha-russa para a equipe alemã, e Wolff espera mais consistência em 2025 para desafiar as equipes da frente do grid.
A Mercedes teve alguns finais de semana excelentes em 2024, conquistando quatro vitórias em GPs, duas com George Russell e duas com Lewis Hamilton. No entanto, a falta de consistência foi seu maior problema, impedindo-os de desafiar as equipes da frente, como Red Bull e McLaren, algo que não conseguem fazer desde a temporada de 2021.
Em entrevista à Sky Sports, Wolff foi questionado sobre os desenvolvimentos da Mercedes para a temporada de 2025. Sua resposta foi bastante cautelosa: “É o último ano agora (antes dos novos regulamentos de 2026), então há apenas um limite para o que você pode ganhar. Reconhecemos onde nosso carro era fraco em certas áreas de curvas. Dito isto, ninguém realmente conseguiu descobrir como estabelecer uma base para que o carro seja rápido em todas as pistas”, disse ele.
Apesar da cautela em relação aos desenvolvimentos de 2024 para 2025, Wolff reconhece que a próxima temporada poderá ser a mais competitiva desde que a equipe alemã lutou por títulos em 2021. A piora no desempenho da Red Bull e a recuperação da McLaren foram grandes surpresas na temporada passada, e a disputa entre as duas equipes provavelmente continuará em 2025, juntamente com uma Ferrari ressurgente e a própria Mercedes.
“Tivemos desempenhos surpreendentes, em Las Vegas nós esmagamos todos desde a primeira volta até o final da corrida. Fomos bem em Silverstone, bem em Spa, e não tão bem em outras corridas. Acho que este ano poderá ser o mesmo novamente, com três, quatro ou cinco equipes muito próximas umas das outras, lutando, o que é uma boa notícia para a categoria, mas ao mesmo tempo, equilibrando o desenvolvimento para o próximo ano. Será muito interessante como as prioridades serão definidas”, concluiu o chefe da Mercedes.