F1
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22 de setembro de 2018 17:32

Wolff diz que rivalidade entre Hamilton e Rosberg era como um vulcão

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, comparou a rivalidade entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg a um vulcão pronto para explodir.

Hamilton e Rosberg eram amigos de infância, mas as tensões entre os dois se desenvolveram durante as quatro temporadas juntos na equipe, desde 2013.

Essa rivalidade culminou em 2016, com Rosberg batendo Hamilton na briga pelo título do Campeonato Mundial, antes de anunciar sua aposentadoria da Fórmula 1.

Refletindo sobre a gestão da dupla através de seus tempos turbulentos na Mercedes, Wolff disse que seu relacionamento atingiu o ponto de ebulição em várias ocasiões.

“Você percebe que os dois são pilotos alfa completos, ambos queriam tentar ganhar o campeonato mundial, nenhum deles estava inscrito como número dois”, disse Wolff ao podcast “Beyond the Grid” da Fórmula 1.

“É um pouco como um vulcão que começou a tremer e finalmente irrompeu”.

“Todas as controvérsias cresceram e tornaram-se uma grande loucura para a equipe gerenciar”.

“Como somos humanos, sempre fica complicado emocionalmente, porque às vezes você gosta mais de um piloto do que do outro, e isso é completamente normal”.

“Mas eu tive uma conversa com Alain Prost em 2014, que me deu um bom aprendizado”.

“Fiz a pergunta sobre o que deu errado entre ele e Senna. Dois grandes pilotos que viram seu relacionamento desmoronar e terminar em colisão na pista”.

“Ele disse que o maior problema para ele era a transparência da administração. Eles nunca sabiam qual era a agenda da alta administração da McLaren”.

“Você nunca sabia se você estava dentro ou fora, se havia política contra você ou não.”

Aprendendo lições do passado, Wolff e o resto da equipe Mercedes tentaram manter o máximo de diálogo aberto possível, para tranqüilizar os dois pilotos em sua busca pelo Campeonato Mundial.

Ele acrescentou: “O que eu tentei implementar muito cedo na equipe, foi a transparência final, nós falamos sobre as coisas. Às vezes é a verdade inconveniente, coisas que você não quer ouvir”.

“Com o tempo, ao longo dos anos, nos conhecemos melhor, começamos a confiar uns nos outros e a verdade inconveniente, é algo que pode ser muito útil para ajudá-lo a alcançar seus objetivos”.

“Você acaba de colocar tudo para fora. Às vezes você concorda, às vezes você concorda em discordar e, pelo menos, entender o ponto de vista do outro”.

“Isto é muito importante. Foi assim que lidamos com a situação com o Nico. Não fui eu a sós, no processo houve muitos outros na equipe, que foram realmente úteis e conseguiram da mesma maneira que eu fiz”, finalizou Wolff.

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