Oi pessoal, tudo bem?
Bandeira amarela é do jogo, faz parte da regra da Indy e todos nós sabemos que elas podem acontecer em qualquer instante. Às vezes, uma amarela mais parece uma benção, pois permite que o piloto se recupere e siga forte na corrida. Em outras, a coisa é totalmente diferente. É como se fosse uma bomba atômica caindo direto na sua cabeça. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo no domingo em Detroit.
Fiz o 3º tempo na classificação e mantive a posição na largada porque mal largou, já apareceu uma amarela por causa de um acidente com o James Hinchcliffe. Na relargada, caí para 4º porque o Tony me passou, mas fiquei ali lutando e já era líder na volta 41, quando ultrapassei o meu teammate Simon Pagenaud. Estava rodando o mais rápido que podia, pois teria de fazer meu segundo e último pit umas dez voltas depois. Então, o objetivo era abrir o que desse de vantagem. Só que aí veio a bomba, digo, a bandeira amarela.
Foi na volta 50, quando o Jack Hawksworth ficou parado na pista. É sempre a mesma história. Nunca a bandeira amarela é boa para quem está na liderança e, nesse caso, atrapalhou a vida do Castroneves aqui. Eu estava me preparando para ir ao pit na volta 51, mas toda a vantagem que tinha foi perdida com a diminuição de velocidade na volta anterior. Assim, de primeirão caí para 15º faltando pouco mais de 15 voltas, das 70 da programação. Fiz o que pude, mas não deu para ir além do 14º lugar.
Foi uma pena porque o resultado do domingo anulou em parte o avanço que conseguimos na primeira corrida da rodada dupla de Detroit, que aconteceu no sábado. O 5º lugar permitiu que eu pulasse do 4º lugar na classificação do campeonato para a vice-liderança. Agora, caí para 3º. Ou seja, não foi de todo bom, mas também não foi de todo ruim. Fiquei ali, no meio termo.
Mas esse negócio de meio termo não funciona porque quero ir para a frente sempre. E é isso que vou fazer já neste sábado, no Texas Motor Speedway, local da nona etapa do Verizon IndyCar Series. É a primeira corrida noturna do ano. Trata-se de um oval de uma milha e meia, super-rápido, que fica em Fort Worth, cidade colada em Dallas.
Gosto muito dessa pista e tenho um retrospecto bem bacana. Venci quatro vezes (2004, 2006, 2009 e 2013), cheguei em 2º duas vezes (2002 e 2008) e fui ao pódio no ano passado com o 3º lugar. Então, o negócio é acelerar nesse nosso quinto fim de semana consecutivo de atividade de pista e vocês poderão ver ao vivo pela Band. A corrida está marcada para as 22h00, no horário de Brasília. É ou não é um programão para a noite de sábado?
Forte abraço e vamos que vamos!