Foto: Fórmula E
Presente no grid da Fórmula E desde o primeiro ePrix, a Mahindra Racing viveu bons e maus momentos durante os seis anos anteriores da competição de carros elétricos. Agora, a ordem no time de Dilbagh Gill (o carismático dirigente indiano que lidera a equipe) é se reerguer e voltar a ser protagonista.
Fabricante indiana de automóveis, a Mahindra começou sua história na Fórmula com resultados bem modestos nas duas primeiras temporadas. A equipe foi evoluindo e a primeira vitória veio na terceira temporada, com o sueco Félix Rosenqvist em Berlim.
No início da quarta temporada foram mais duas vitórias nas primeiras provas com Rosenqvist e uma liderança inédita no começo do campeonato. Mas a equipe indiana caiu de rendimento no decorrer da temporada e o piloto sueco não teve chances de lutar pelo título contra Jean-Eric Vergne.
Nas duas últimas temporadas, a Mahindra apostou em uma dupla formada pelo belga Jérôme D’Ambrosio (um dos únicos pilotos que disputaram todos os eprix da história da categoria) e o alemão ex-F1, Pascal Wehrlein.
E apesar do início promissor na quinta temporada, com direito a vitória de D’Ambrosio e um desempenho acima do esperado de Wehrlein, novamente a equipe caiu de rendimento e ficou pelo caminho. Já na sexta temporada, nem isso aconteceu: a Mahindra não lutou por nenhuma vitória e o melhor resultado foi um quarto lugar de Wehrlein em Santiago.
Para completar o drama, Wehrlein deixou a equipe durante a paralisação do campeonato por conta da pandemia de COVID-19, e foi substituído por Alex Lynn. No fim, nono lugar no campeonato, um dos piores desempenhos da montadora indiana na categoria, acendeu o sinal de alerta.
Para a sétima temporada a Mahindra apostou em um novo nome: Alexander Sims, que disputou as duas últimas temporadas pela BMW Andretti e tem uma vitória no currículo.
Alex Lynn, que substituiu Wehrlein na reta final do campeonato passado, ganha a titularidade na Mahindra e terá uma nova chance para impressionar na categoria, já que em outras oportunidades na Jaguar Racing, não foi tão convincente.
A Mahindra tem um carro rápido, mas na temporada passada sofreu muito com superaquecimento e um consumo alto de energia. A expectativa é que esses problemas tenham sido corrigidos, mas só descobriremos isso em Diriyah. Se de fato não tiver esses problemas, Dilbagh Gill terá motivos para sorrir em 2021.
Nome da equipe: Mahindra Racing
Retrospecto da Mahindra na Fórmula E: 58 ePrix, 4 vitórias e 18 pódios
Dupla de Pilotos: Alexander Sims (GBR) e Alex Lynn (GBR)
Retrospecto de Alexander Sims 24 ePrix, 1 vitória e 2 pódios
Retrospecto de Alex Lynn: 27 ePrix, nenhuma vitória ou pódio
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