Foto: Fórmula E
Uma das oito equipes do grid que estão na Fórmula E desde o primeiro eprix, a monegasca Venturi sempre oscilou muito entre as temporadas, o que a torna um time mediano entre todos os doze que fazem parte da competição.
Apesar de ser a dona do carro elétrico mais rápido do mundo, o VBB-3, a Venturi demorou para engrenar na categoria. Depois de um primeiro ano promissor terminando no meio da tabela com bons resultados, passou os anos seguintes no fundo grid e só voltou a brilhar na quinta temporada, quando venceu pela primeira vez com o suíço Edoardo Mortara.
Foi na quinta temporada também que a equipe monegasca fez a sua aposta mais ousada: contratou o ex-F1 Felipe Massa, piloto experiente e que por 16 anos pilotou na principal categoria do automobilismo mundial. Parecia uma aposta certeira da Venturi. Pois é, parecia…
Na pista, não foi bem assim. Tudo bem que em seu primeiro ano na categoria de carros elétricos, Massa não foi tão ruim assim: conquistou um pódio no ePrix de Mônaco e terminou o campeonato na 15ª posição, justamente uma posição abaixo de seu companheiro de equipe, Mortara.
Mas o problema mesmo foi a sexta temporada. A Venturi deixou de ser equipe de fábrica para ser equipe cliente da Mercedes. O que parecia uma decisão acertada a principio (com o time monegasco andando a frente da Mercedes nos testes de pré temporada), se mostrou muito mais complexo do que o esperado, e o desempenho não foi dos melhores, principalmente do piloto brasileiro.
A Venturi terminou o campeonato na 10ª posição com 44 pontos, sendo que desse total, 41 foram conquistados por Edoardo Mortara. Massa, que tinha conquistado 38 pontos em seu primeiro ano, fez apenas três na sexta temporada e logo após a bandeirada que encerrou a competição, anunciou sua saída do time monegasco e consequentemente, da categoria.
Para este ano, a Venturi vem com a expectativa de apagar a temporada ruim e voltar a brigar por posições melhores. O powertrain da Mercedes se mostrou um dos melhores da categoria na temporada passada, e com isso, a equipe monegasca espera evoluir este ano, já que possui uma experiencia bem maior do que a equipe de fábrica.
Edoardo Mortara segue como principal piloto da Venturi. O suíço tem mostrado que é um piloto rápido e com certeza, os melhores resultados desta próxima temporada serão obtidos com ele. Cada vez errando menos (ao contrário do que ocorreu em seu primeiro ano na categoria), Mortara está ansioso para repetir seu feito no eprix de Hong Kong em 2019, quando subiu no degrau mais alto do pódio.
O companheiro de Mortara este ano será o novato francês Norman Nato, que depois de dois anos como piloto reserva da Venturi, assume o cockpit titular no lugar de Felipe Massa. A Venturi sabe que não será um campeonato fácil, mas se conseguir voltar a pontuar com regularidade e até mesmo marcar presença em algumas superpoles e pódios, já será sinal de que é possível sonhar com bons campeonatos a partir de agora.
Nome da Equipe: Venturi Racing
Retrospecto da equipe: 69 ePrix, 1 vitória e 6 pódios
Dupla de Pilotos: Edoardo Mortara (SUI) e Norman Nato (FRA)
Retrospecto de Edoardo Mortara: 33 ePrix, 1 vitória e 3 pódios
Retrospecto de Norma Nato: estreante
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