Foto: Fórmula E
O F1Mania.net dá início nesta quinta-feira (11) a uma contagem regressiva para a abertura da temporada 2020-21 da Fórmula E, a qual será a sétima edição do campeonato de carros elétricos, e agora com uma novidade: o status de campeonato mundial
Após seis temporadas, finalmente a Fórmula E recebeu o tão desejado status de Campeonato Mundial da FIA, se juntando a um grupo de elite de competições que possuem este mesmo valor, como a Fórmula 1, o Mundial de Endurance (WEC), o Mundial de Rally (WRC) e o Mundial de Carros de Turismo (WTCC).
Para uma competição que surgiu com desconfiança e baixo orçamento em relação as demais, a Fórmula E prosperou muito bem: em pouco tempo, chamou a atenção de grandes fabricantes, a ponto de ter em seu grid atualmente, nove montadoras entre 12 equipes que disputam a competição.
Aliado a isso, o grid da Fórmula E também conta com pilotos de alto nível do automobilismo mundial, como o bicampeão da categoria Jean-Eric Vergne, o atual campeão Antonio Félix da Costa, o brasileiro Lucas di Grassi (que também já possui um título da competição), Sébastien Buemi e André Lotterer, além de jovens talentos como o alemão Maximilian Günther e o holandês Nyck de Vries.
Um alto numero de fabricantes, pilotos de alto nível cujos nomes são reconhecidos nas principais competições do automobilismo mundial, e o fato de correr em pelo menos quatro continentes diferentes por temporada (com a exceção do ultimo ano, por conta da pandemia de COVID-19), são motivos mais que suficiente para justificar o status de campeonato mundial para a Fórmula E.
A categoria de carros elétricos vai para seu sétimo ano na expectativa de ter o campeonato mais acirrado de sua história, já que o grid está cada vez mais competitivo.
O maior desafio de todos: o calendário
Desde o início da pandemia de COVID-19, todas as competições estão sofrendo para montar os seus calendários de disputa, e com a Fórmula E não foi diferente. Se a sexta temporada passou por um enorme corte e teve que ser encerrado em uma bolha feita no Aeroporto de Tempelhof em Berlim com seis provas em nove dias, a expectativa este ano é voltar a correr nos grandes centros, mesmo sem a presença de publico.
Após ter anunciado em julho do ano passado uma calendário com 13 etapas, a Fórmula E teve que remodelar tudo: a abertura que estava prevista para janeiro de 2021 em Santiago no Chile, passou para o final de fevereiro em Diriyah na Arabia Saudita, e por enquanto, apenas oito provas foram anunciadas, sendo que as demais etapas devem ser divulgadas no próximo mês, fechando a competição em torno de 13 a 14 eprix.
De qualquer forma, o calendário reserva surpresas. A rodada dupla de abertura em Diriyah será um marco para a Fórmula E: pela primeira vez os monopostos elétricos vão correr a noite. O circuito Ricardo Tormo em Valência vai receber o primeiro eprix espanhol da história da categoria, enquanto Santiago (que agora receberá a prova em junho) terá pela primeira vez uma rodada dupla.
Entre as provas que ainda serão anunciadas, as favoritas a sediarem um eprix este ano são: Seul (marcando a estreia da capital sul coreana na Fórmula E), Nova York, Berlim e Londres, sendo nesta ultima o encerramento da temporada com rodada dupla no Excel London.
Os favoritos
Apesar de ser uma categoria que possui certo equilíbrio, nos últimos anos a Fórmula E foi dominada pela DS Techeetah, equipe franco-chinesa que venceu os dois últimos campeonatos de equipes, e os três campeonatos de pilotos recentes.
A dupla de pilotos formada pelo atual campeão Antonio Félix da Costa e o único bicampeão da categoria Jean-Eric Vergne, por si só já justificam o favoritismo da Techeetah. Mas, outras boas duplas prometem dificultar a vida do time campeão.
A Jaguar Racing terá Mitch Evans e Sam Bird, dois pilotos rápidos e que venceram corridas nos dois últimos campeonatos, em um carro que tem evoluído a cada ano. Outra dupla que chama a atenção é a da Porsche, que além do experiente André Lotterer, contará com o talento de Pascal Wehrlein.
A Mercedes manteve sua dupla que fechou a sexta temporada com dobradinha na última etapa do Festival de Berlim: Stoffel Vandoorne e Nyck de Vries. Sempre entre as favoritas, a Audi Sport também manteve a dupla com a qual terminou a competição passada, com o brasileiro Lucas di Grassi e o alemão René Rast, bicampeão do DTM e que a cada prova está mais a vontade no Gen2.
Além de Lucas di Grassi, o Brasil terá outro representante no grid: o mineiro Sérgio Sette Câmara, que este ano será titular na Dragon Penske, disputando pela primeira vez uma temporada completa de um campeonato mundial.
A partir de amanhã, cada equipe será abordada separadamente na nossa contagem regressiva, seguindo a ordem descrente da classificação do ultimo campeonato.
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